A terapia walloniana integrativa na intervenção do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oncalla, Simone Alarcon [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2380464
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47643
Resumo: O estudo desta pesquisa teve como objetivo avaliar o resultado de uma nova prática clínica, apoiada no referencial teórico de Henri Wallon, associada ao tratamento medicamentoso com metilfenidato em crianças diagnosticadas com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Foi realizado um estudo cego, de caráter metodológico casuístico, em que foram comparados os resultados da pré e pós-avaliação neuropsicológica por meio dos testes CPT, AWMA, BRIEF e CBCL. Estes testes, que medem os indicadores de desatenção, impulsividade, tempo de reação, memória operacional, planejamento, monitoramento, índices de metacognição e autorregulação, foram aplicados a dois grupos: grupo 1 (20 crianças de 7 a 11 anos), que receberam medicação associada à intervenção terapêutica (20 sessões), e grupo 2 (13 crianças de 7 a 11 anos) somente medicadas. Após 5 meses de tratamento, os resultados estatísticos comparativos entre os dois grupos mostraram diferenças estatísticas quantitativas dos índices de melhora dos aspectos comportamentais e cognitivos das crianças do grupo 1 sobre o grupo 2, somente medicadas. Uma ficha de registro de observação de atividade lúdica (FROAL), preenchida pela terapeuta e questionários de comportamentos preenchidos por pais e professores, desenvolvidos para avaliar e acompanhar o processo terapêutico, também revelaram alterações qualitativas no desempenho do grupo 1. A técnica terapêutica revelou-se promissora, junto à terapia farmacológica, em vários aspectos neuropsicológicos avaliados objetivamente, que revelaram alterações significativas nos vários domínios funcionais do grupo 1.