Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Haraguchi, Linete Maria Menzenga [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49141
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Resumo: |
Introdução: após a aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos em 2006, foi iniciado o “Curso Plantas Medicinais” e posteriormente ampliado para “Curso Plantas Medicinais e Fitoterapia” pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, que visava capacitar e sensibilizar profissionais de saúde da Atenção Básica e áreas afins da cidade de São Paulo. Objetivo: avaliar a contribuição deste curso na prescrição e na prática fitoterápica pelos profissionais de saúde, participantes nas edições ocorridas em 2014 e 2015 e verificar seu impacto na mudança de comportamento após a capacitação. Métodos: quantitativo (fase I) com envio de questionário via e-mail para profissionais de saúde egressos do curso, divididos em sete categorias: biomédicos, cirurgiões-dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos e nutricionistas; e qualitativo (fase II) com entrevistas semiestruturadas, presenciais e individuais visando obter informações detalhadas da prática fitoterápica. Resultados: de 165 questionários, 114 foram respondidos (69,1%). O curso impactou positivamente na aceitação e na aplicação da fitoterapia pelos profissionais de saúde com um aumento significativo (p<0,001) na ampliação de atividades relacionadas à fitoterapia (rodas de “chás”, “hortas medicinais” e capacitação); na aplicação dos produtos à base de plantas como a camomila ("Matricaria chamomilla"), espinheira-santa ("Maytenus ilicifolia"), valeriana ("Valeriana officinalis"); nas formas de uso (infuso/decocto, cápsula e comprimido); nas indicações terapêuticas (gastrite/dispepsia, calmante/ansiolítica), bem como no uso pessoal. Em relação aos aspectos negativos, o curso não impactou positivamente quanto à notificação de reações adversas. Conclusões: o estudo confirmou a importância da inclusão dos cursos de Plantas Medicinais e Fitoterapia na graduação e na pós-graduação, bem como da capacitação técnica e educação permanente para profissionais de saúde do SUS. O impacto positivo na quase totalidade dos aspectos avaliados, como o aumento do conhecimento e prescrição de fitoterápicos, confirma a importância de tais cursos, promovendo assim a efetiva implantação e consolidação da Fitoterapia no âmbito do Sistema Público de Saúde |