Território Geopolítico na Curadoria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Assis, Ana Paula Lopes [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66327
Resumo: A presente pesquisa reflete a curadoria como uma zona territorial. Uma estrutura que se forma a partir de jogos de poder, conflito e tensão, formados, sim, pela objectualidade e estética, mas também por uma conjuntura política, global, local, institucional e patronal. Para isso, a pesquisa adota um olhar microscópico para compreender o território da curadoria do Brasil, em sua formação na cidade de São Paulo, adotando o anacronismo existente na própria formação da curadoria, como também na própria história da arte. Estabelecemos um período para pensar o desenvolvimento curadoria no Brasil – tangenciada por um internacionalismo, uma globalização (ou uma pré-globalização) e conceitos locais – que é o final dos anos 60 e os primeiros anos da década de 70, mais especificamente 1972. Momento em que se realizou no Museu de Arte Contemporânea da Universidade (1963- 1978), a 6ª Jovem Arte Contemporânea de 1972. Esta exposição vamos olhar; para identificar essas tensões de muitas ordens, como estética, histórica, institucional, política, social, local e internacional. Não se trata de recontar mais uma vez o que houve na JAC/72, ou muito menos afirmar sobre a gênese da curadoria. Mas de olhar para este espaço e compreender a curadoria e o seu território, na tentativa de encontrar sua especificidade e signos, mas emergir esse território, tendo como peça chave na intersecção um dos maiores estudiosos sobre espaço, o geógrafo Milton Santos, aliados com autores decoloniais para também reler a própria história da curadoria e seus símbolos coloniais.