Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Maria Fernanda Batista Coelho da [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/20652
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Resumo: |
A presente pesquisa origina-se da participação em uma prática de ação de saúde desenvolvida pelos graduandos em enfermagem da UNIFESP, em ambientes escolares. O objetivo geral deste estudo foi analisar as concepções de professores, graduandos do Curso de Enfermagem e Coordenadores Pedagógicos envolvidos numa prática que articula Universidade e Escola Básica. No campo do referencial teórico adotado, privilegiou-se um diálogo com as orientações curriculares da Educação Básica e com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior em Saúde, procurando-se também construir uma concepção conceitual sobre Educação em Saúde. A pesquisa foi realizada tendo como cenário a disciplina Curricular de Enfermagem Pediátrica – Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente I, do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo. A metodologia abrangeu como sujeitos 03 professores enfermeiros responsáveis pela disciplina, 23 graduandos da 3ª série do Curso de Enfermagem na UNIFESP e 06 Coordenadores Pedagógicos de escolas públicas envolvidas nas atividades. O processo de coleta de dados compreendeu a realização de entrevistas semiestruturadas com professores e coordenadores pedagógicos, além da aplicação de questionários aos discentes. O processo de análise de dados, orientado pelos objetivos assumidos, buscou apreender significados tendo como referência a análise temática. A discussão dos resultados obtidos permite destacar que as concepções de saúde apresentam fortes traços de transição entre um olhar ainda centrado na ausência de doenças e uma perspectiva que compreende saúde como processo biológico, histórico, cultural e socialmente condicionado. A mesma percepção se evidencia em relação às concepções de educação; esta é entendida como uma construção em dimensão processual e com abrangência social, mas também emergem óticas centradas no atendimento às necessidades das crianças. No campo das expectativas e contribuições da experiência realçam-se as ênfases no objetivo de conhecer o desenvolvimento da criança e ampliar os espaços de inserção do enfermeiro, bem como na possibilidade de criar na escola um espaço de promoção da saúde, estabelecendo relações de troca e ajuda entre profissionais da educação e da saúde. As dificuldades parecem residir no âmbito institucional (estrutura curricular, carga horária disponível) e no âmbito do espaço escolar (organização do trabalho, resistência dos profissionais), reconhecendo-se a necessidade de um trabalho mais articulado. As análises empreendidas permitem configurar uma compreensão de que as relações entre Universidade e Escola Básica apresentam-se com grande potencial de mobilização e parceria, emergindo como uma via de mão dupla: campo de estágio (relação teoria e prática) e cenário pedagógico diferenciado. |