Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Tsuji, Selma Rumiko [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39351
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Resumo: |
Objetivo: Avaliação da efetividade de um instrumento de reconhecimento diagnóstico e de orientação terapêutica para transtornos depressivos em atenção primária. Método: Ensaio clínico controlado com randomização por cluster de oito médicos clínicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Marília, estado de São Paulo, Brasil. Os médicos clínicos foram randomizados para tratarem os pacientes do modo habitual ou para experimentarem um guia de tratamento para pacientes diagnosticados com depressão, de acordo com os critérios do DSM-IV e com pontuação de 8 a 22 pontos na escala HAM-D de gravidade de depressão. Entre os pacientes encaminhados para avaliação por uma psiquiatra foram recrutados 30 pacientes para cada médico clínico. Os pacientes foram atendidos pelo médico clínico por dezesseis semanas, com três atendimentos de apoio no primeiro mês, e, mensalmente, do segundo ao quarto mês. Medidas de desfecho: Reconhecimento diagnóstico com início de tratamento para o paciente com transtorno depressivo pelo médico clínico, e remissão clínica para o paciente após dezesseis semanas de acompanhamento. Resultados: As taxas de perdas foram de 23 /114 (20.2%) e 13/120 (10.8%) respectivamente no grupo de tratamento habitual e de intervenção (p = .153). No 4º mês, a taxa de remissão clínica para o paciente foi de 65/114 (57.0%) no grupo de tratamento habitual e 84/120 (70.0%) no grupo de intervenção experimental (p = .004). A taxa de início de tratamento no grupo experimental (119/120 (99.2%)) foi maior do que no de tratamento habitual (100/114 (87.7%), mas a diferença não foi estatisticamente significativa (p = .154). Conclusões: O uso de um instrumento de orientação diagnóstica e terapêutica permitiu aos médicos clínicos de atenção primária, a aplicação de intervenção terapêutica adequada resultando na remissão clínica dos pacientes diagnosticados com depressão, no entanto sem alterar as taxas de reconhecimento diagnóstico e início de intervenção terapêutica. |