Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Morais, Brenda Laisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61312
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Resumo: |
Esta pesquisa pretende esclarecer um tema ainda pouco mapeado pela historiografia, a história dos núcleos urbanos do Vale do Paraíba durante o apogeu do café no século XIX. Faremos isso através de Pindamonhangaba, cidade que sofreu marcante transformação no período com investimentos significativos de capital no tecido urbano a partir de 1840. Historiamos esse processo para poder compreender as especificidades e traços, tanto do ponto de vista da arquitetura como das formas de produção do espaço urbano edificado. A riqueza do café foi fundamental para a consolidação de um projeto urbanístico promovido pelas elites que visava cingir a paisagem com construções em conformidade com os estilos arquitetônicos trazidos pelos mestres de obras estrangeiros. Atuando no núcleo urbano estava a Câmara Municipal, dirigindo obras, fiscalizando, fazendo leis. Além das obras públicas, havia os suntuosos palacetes e os novos sobrados e interessa-nos entender em que medida já divulgavam os novos modos de morar. Diante disso, a presente pesquisa tem como objetivo entender como a Câmara Municipal de Pindamonhangaba mediou às transformações do espaço público dentre os anos de 1840, com a construção do cemitério público, até 1880, quando chegou a ferrovia. Pretendemos contribuir com o debate sobre a urbanização no Brasil império, entendendo como foi esse processo na cidade antes da chegada da ferrovia. A Câmara Municipal, composta principalmente por fazendeiros e profissionais liberais, exerceu importante função, como o levantamento de verbas, fiscalização e contratação de mão de obra para a construção do espaço urbano, escravos, arquitetos, trabalhadores não especializados. Ricos fazendeiros decidiram investir suas fortunas em Pindamonhangaba e não em São Paulo ou no Rio de Janeiro, como a maioria fazia. Interessava um projeto de poder simbólico local que acreditamos vale a pena ser esmiuçado. |