Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Alvarenga, Aline Morgan [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69054
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Resumo: |
A hemocromatose é uma doença autossômica recessiva, causada por uma diminuição na concentração de hepcidina ou uma redução na ligação entre hepcidina e ferroportina. A principal variante genética associada à hemocromatose é a p.Cys282Tyr em homozigose no gene HFE. Outras variantes nos genes HJV, HAMP, TFR2, SLC40A1, BMP6 e FTL também têm sido associadas à sobrecarga de ferro. Este projeto possui dois objetivos, sendo o primeiro deles efetuar o sequenciamento, através de metodologia de Sanger, nos éxons dos genes citados, em amostras de pacientes com sobrecarga de ferro cujas causas secundárias foram excluídas e não possuem a variante p.Cys282Tyr em homozigose no gene HFE. O segundo objetivo foi realizar divulgação científica sobre hemocromatose através do Grupo Brasileiro de Hemocromatose (GBH). O sequenciamento dos genes BMP6 e FTL foi realizado e após a análise foram encontradas duas variantes patogênicas e uma variante de significado incerto (VUS) no gene BMP6, sendo que duas delas não foram descritas em literatura. Estes resultados renderam a publicação de um artigo científico. Para o gene FTL foi encontrada uma variante patogênica já descrita e a partir deste resultado foi publicado um case report. O gene HFE foi sequenciado em todos os pacientes, mas não foram obtidos resultados concretos, e devido à falta de financiamento não foi possível sequenciar os demais genes (HJV, HAMP, TFR2 e SLC40A). Além dos artigos citados, também foi publicada uma revisão a respeito da hemocromatose e um trabalho sobre qualidade de vida em pacientes com hemocromatose. A identificação de variantes patogênicas no gene BMP6 e FTL podem contribuir para a compreensão genética da sobrecarga de ferro e projetos no modelo do GBH são de extrema importância para a educação em saúde, contribuindo para a democratização da informação, prevenção da doença e qualidade de vida. |