A comunicação social nos transtornos do espectro autista: estudo piloto com SCERTSTM model
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6311627 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53006 |
Resumo: | Objetivos: o objetivo principal deste estudo foi caracterizar a Comunicação Social, a Regulação Emocional e o Suporte Transacional de crianças com Transtornos do Espectro Autista em avaliação clínica fonoaudiológica. Como objetivos específicos, a tradução e adaptação da avaliação do SCERTSTM Model e a verificação dessas habilidades em crianças com Transtornos do Espectro Autista. Método: Tratase de um estudo transversal descritivo, organizado em Estudo 1 e Estudo 2 complementares e sucessivos. O Estudo 1 realizou a tradução adaptada da avaliação do SCERTSTM Model, com aplicação em 30 crianças em desenvolvimento típico, na faixa etária entre 1 ano e 4 meses e 4 anos e 11 meses, após a realização de treinamento específico indicado pelos autores. O Estudo 2 caracterizou a Comunicação Social, a Regulação Emocional e a necessidade de Suporte Transacional pelo SCERTSTM Model em avaliação na clínica fonoaudiológica de um grupo de 40 crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista na faixa etária entre 2 anos e 2 meses e 10 anos e 2 meses. Todas as crianças em desenvolvimento típico realizaram avaliação de quociente intelectual estimado e avaliação fonoaudiológica em ambiente escolar. As crianças com diagnóstico de Transtornos do Espectro Autista realizaram anamnese multidisciplinar, avaliação de quociente intelectual completa e avalição fonoaudiológica em ambiente clínico. A avalição fonoaudiológica contemplou a caracterização de comportamentos nãoadaptativos dos sujeitos com o Inventário de Comportamentos Autísticos – ABC/ICA, avaliação da linguagem receptiva e expressiva com o instrumento Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem e a avaliação dos domínios de Comunicação Social, Regulação Emocional e Suporte Transacional pela tradução do SCERTSTM Model em diferentes situações (livre, semidirigidas com familiar e com fonoaudióloga e em grupo). Os dados obtidos pelas avaliações passaram por análise estatística. Resultados: a versão traduzida do SCERTSTM Model foi capaz de distinguir os níveis de desenvolvimento da comunicação (Parceiro Social, de Linguagem e de Conversação) das crianças em desenvolvimento típico. A faixa etária das crianças típicas permitiu a observação de todos estágios de desenvolvimento da comunicação, com predominância do mais elaborado, o Parceiro de Conversação. Nas crianças típicas a idade e a escolaridade foram variáveis com correlação positiva no nível de desenvolvimento da comunicação. As crianças com Transtornos do Espectro Autista, foram predominantemente classificadas como Parceiro Social, nível menos elaborado de desenvolvimento da comunicação. Nas crianças com Transtornos do Espectro Autista a idade e a linguagem global influenciaram no nível de desenvolvimento da comunicação. Nas classificadas como Parceiro Social a presença de comportamentos não adaptativos diminuiu as pontuações de Regulação Emocional e o desenvolvimento adaptativo aumentou os Suporte Transacionais. No grupo de crianças Parceiro Social e Parceiro de Conversação, o quociente intelectual aumentou a Comunicação Social. Conclusões: a tradução adaptada da avaliação do SCERTSTM Model se mostrou equivalente à proposição do original e diferenciou as crianças, tanto em desenvolvimento típico como com Transtornos do Espectro Autista, quanto ao desenvolvimento da comunicação. Nas crianças com Transtornos do Espectro Autista a idade e a linguagem global influenciaram no desenvolvimento da comunicação. |