Autoestima, autoeficácia e lócus de controle: preditores da liderança no contexto de formação do Oficial do Exército Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Flavio Ferreira da lattes
Orientador(a): Souza, Marcos Aguiar de lattes
Banca de defesa: Rosinha, António José Palma Esteves lattes, Giolo, Maria Auxiliadora Salcedo lattes, Souza, Marcos Aguiar de lattes, Oliveira, Valéria Marques de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20643
Resumo: O presente estudo teve como objetivos: (a) investigar a influência da autoestima, autoeficácia e lócus de controle sobre a autoavaliação de liderança; (b) investigar quais as habilidades socioemocionais (comportamentos e atributos) estão associadas à liderança militar do oficial (capitães e tenentes) e organizá-las num instrumento de medida da autoavaliação da liderança militar. Trata-se de uma pesquisa de campo, transversal na composição da amostra, realizada no biênio 2021/22, ambientada na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), tendo a participação de cadetes dos 4o e 5o anos do curso de formação de oficiais do Exército Brasileiro (n = 366). Foram utilizados os seguintes instrumentos de pesquisa: a) Escala de Autoestima de Rosenberg, b) a Escala de Autoeficácia Geral Percebida, c) a Escala de Lócus de Controle de Levenson, d) e o Teste Sociométrico de Moreno. A metodologia aplicada contou com técnicas de coleta e análise qualitativas e quantitativas, derivadas da Teoria Fundamentada nos Dados e das Análises Fatoriais Exploratórias (AFE). Entre os resultados da pesquisa, consta a elaboração de uma escala de autoavaliação da liderança militar. Análise Fatorial Exploratória do instrumento demonstrou índices satisfatórios (KMO= 0,93; p< 0,01), ficando a escala sistematizada em 4 fatores, que explicam 41% da variância. Os fatores agrupam competências transversais associadas à liderança militar. Dos objetivos principais, os dados indicam que há correlação significativa positiva entre os construtos autoestima, autoeficácia e a escala de autoavaliação da liderança (nível 0,01). O lócus de controle externalidade (Acaso e Poderosos) apresenta correlações significativas negativas (nível 0,01) com as competências transversais medidas pelos fatores 2, 3 e 4 da escala. Há diferenças significativas (nível 0,05) nas avaliações de autoestima, autoeficácia e lócus de controle externalidade (Acaso) em função da especialidade militar (arma base/arma de apoio).