Análise da influência do sono na expressão da proteína quinase M zeta e na memória de ratos
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2540672 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47264 |
Resumo: | A memória pode ser subdivida em diferentes fases: aquisição, consolidação e evocação de informações presentes no Sistema Nervoso Central. Após a consolidação, as memórias de longo prazo devem ser mantidas, um processo que parece ser mediado por uma isoforma atípica da proteína quinase C, a proteína quinase M zeta (PKMzeta). Além da PKMzeta, um outro processo que parece exercer importante influência na formação das memórias, é o sono. Sabe-se que a privação de sono leva a prejuízos em diversos tipos de memória. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar uma possível ligação entre manutenção da memória, expressão de PKMzeta e privação de sono paradoxal (PSP). Para isso, ratos machos Wistar foram privados de sono paradoxal por 96 horas, com a privação tendo início 24 horas após o treino da tarefa de medo condicionado ao som. Em seguida, os animais foram testados para a tarefa em 3 diferentes momentos: imediatamente após a PSP, após 24 horas de rebote de sono e após 7 dias de rebote de sono. Também foram analisados os efeitos da PSP na manutenção da memória e na expressão de PKMzeta na amígdala e no hipocampo. Os resultados deste trabalho demonstram que a PSP foi capaz de prejudicar a manutenção da memória e que esse prejuízo não pode ser revertido após 24 horas ou 7 dias de rebote de sono. Além disso, o prejuízo na memória observado nos animais, não foi acompanhado por alterações significantes na expressão de PKMzeta no hipocampo e na amígdala. Assim, estes achados sugerem que a PSP por 96 horas exerce influência negativa na manutenção da memória sem, contudo, alterar significativamente a expressão de PKM. |