Análise vocal e endoscópica do método da bomba velofaríngea na aquisição da voz esofágica
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2372132 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49045 |
Resumo: | Objetivo: Descrever e definir os ajustes fisiológicos e acústicos presentes na emissão esofágica pelo método de aquisição da bomba velofaríngea. Métodos: Participaram do estudo 9 laringectomizados totais submetidos ao método da bomba velofaríngea para aquisição de voz esofágica, sendo 8 homens e uma mulher, com idades entre 48 e 73 anos. Foram realizadas gravações de voz e de fala para análise perceptivo-auditiva (PA), fluência e análise acústica e realização do exame de videonasofibroscopia, este último a fim de avaliar a configuração faringoesofágica. Na avaliação P.A foi avaliada a impressão geral de desvio vocal da voz esofágica utilizando-se a escala analógica visual. A avaliação da fluência foi realizada por meio da Speech Fluency Scale. Já as avaliações acústicas foram realizadas em dois momentos: avaliação dos parâmetros acústicos de: F0, intensidade, jitter, shimmer, HNR e tempo máximo fonatório e; o tipo de sinal espectrográfico, por meio da avaliação visual do tipo do traçado da vogal /a/. A análise da configuração faringoesofágica levou em consideração os seguintes parâmetros: presença de controle volito, participação do segmento faringoesofágico (SFE) na fonação, presença de proeminência e sua participação na fonação esofágica, participação de estruturas adjacentes, tipo de fechamento do SFE e das estruturas adjacentes e presença de estase salivar. Resultados: A maioria dos sujeitos foi classificada como falantes fluentes. A frequência fundamental apresentou uma variação de 261,37Hz a 71,36Hz. Não houve presença de sinal tipo I. A média encontrada do TMF foi de 0,54s (+ 0,48s). Na configuração faringoesofágica destacaram-se: a presença do SFE na fonação, a presença da proeminência no SFE, a participação de estruturas adjacentes e a presença de estase salivar. Conclusões: Nossos resultados demonstraram que a impressão geral da voz esofágica parece estar associada tanto com o grau de fluência quanto com o tipo de sinal espectrográfico; a ausência da proeminência e do controle volitivo foram parâmetros observados nos sujeitos com grau de desvio próximo ao intenso e de fala não fluente; a participação total do SFE na fonação, a presença da proeminência e a participação das estruturas adjacentes, independente do tipo de fechamento, e presença de controle volitivo total mostraram-se como fatores essenciais para o sucesso da emissão; os sujeitos com os piores desempenhos foram aqueles com alterações estruturais (cirúrgica e por radioterapia) mais comprometidas quando comparados aos demais. |