Efeito de diferentes durezas de palmilhas em pacientes com fasciíte plantar: ensaio controlado aleatorizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Brito Junior, Vanderlei Natalin [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72806
Resumo: Introdução: Estudos recentes têm demonstrado a eficácia das palmilhas na melhora da dor e função em casos de fasciíte plantar. No entanto, devido à diversidade nas características das palmilhas utilizadas nos estudos, não há uma padronização nas recomendações para o seu uso. Objetivos: Verificar o efeito de palmilhas de contato total com três diferentes níveis de dureza sobre a dor, a função dos pés, a cinesiofobia e a catastrofização em pacientes com fasciíte plantar. Método: Trata-se de um ensaio controlado aleatorizado. Participaram do estudo voluntários com diagnóstico de fasciíte plantar uni ou bilateral, de ambos os sexos e idade entre 30 a 65 anos. Os pacientes que atenderem aos critérios do estudo foram avaliados e randomizados em três grupos de tratamento: Grupo 1 com Palmilha 21 Shore A, Grupo 2 com Palmilha 35 Shore A, Grupo 3 com Palmilha 50 Shore A. As avaliações foram realizadas antes (T0) e após a intervenção na oitava semana. O desfecho primário foi a dor, mensurada pela escala numérica de dor de 11 pontos, na oitava semana após a randomização. Os desfechos secundários avaliados incluíram a função dos pés (Foot Function Index), a cinesiofobia (Tampa Scale for Kinesiofobia), a catastrofização (The Pain Catastrophizing Scale). Resultados: As palmilhas de menor dureza (21 Shore A) apresentaram alívio inicial da dor enquanto as palmilhas intermediárias (35 Shore A) demonstram maior eficácia na melhora da função dos pés e na redução da cinesiofobia e a catastrofização. Por outro lado, as palmilhas rígidas (50 Shore A) apresentaram menor efeito terapêutico em todos os desfechos. Conclusão: As palmilhas de menor dureza promoveram melhora da dor, enquanto as intermediárias apresentaram efeito na redução da cinesiofobia e catastrofização com oito semanas de intervenção.