Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Adriana Gonzaga [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23479
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Resumo: |
IntroduÁ„o: O diagnÛstico da doenÁa de MeniËre baseia-se em critÈrios clÌnicos, caracterizados por vertigem recorrente, perda auditiva, zumbido e plenitude aural. A definiÁ„o diagnÛstica È importante, mas difÌcil de ser estabelecida devido ‡ baixa sensibilidade e especificidade dos testes objetivos. A resson‚ncia magnÈtica de ossos temporais permite a identificaÁ„o de alteraÁıes da morfologia da orelha interna. Entretanto, ainda n„o est· definido o papel da resson‚ncia magnÈtica no diagnÛstico da doenÁa de MeniËre. Objetivos: Avaliar se a resson‚ncia magnÈtica de ossos temporais È capaz de: identificar indivÌduos com doenÁa de MeniËre em relaÁ„o aos demais grupos; diferenciar a orelha sintom·tica da orelha assintom·tica e avaliar se existem par‚metros ˙teis para o diagnÛstico laboratorial da doenÁa de MeniËre por meio da resson‚ncia magnÈtica. MÈtodo: Foram analisadas por meio da resson‚ncia magnÈtica de ossos temporais 60 orelhas de 30 indivÌduos: 10 pacientes com diagnÛstico clÌnico definido de DM unilateral (Grupo M), de acordo com os critÈrios da Academia Americana de Otorrinolaringologia (AAO-HNS) e confirmado pela eletrococleografia, 10 indivÌduos com queixas de tonturas sem DM (Grupo NM) e 10 controles normais (Grupo C). Foram avaliadas as visualizaÁıes dos seguintes par‚metros: ducto endolinf·tico, saco endolinf·tico, abertura externa do aqueduto do vestÌbulo e cÛclea; e a medida das dist‚ncias entre canal semicircular posterior e espaÁo subaracnÛideo (CSP-ES) e entre vestÌbulo e espaÁo subaracnÛideo (V-ES). Resultados: O ducto endolinf·tico e o saco endolinf·tico foram menos freq¸entemente visualizados nas orelhas do grupo M (42% e 30%, respectivamente) do que nas orelhas controles (100% e 90%, respectivamente), com p=0,0001 para o ducto endolinf·tico e p=0,0002, para o saco endolinf·tico. A mediana da dist‚ncia CSP-ES foi menor nos pacientes do grupo M (1,9 mm) que nos controles (2,5 mm), com p=0,013; assim como a dist‚ncia V-ES (4,9 mm para os pacientes do grupo M e de 6,0 mm, para os controles, com p=0,0002). A comparaÁ„o entre os grupos M e NM demonstrou diferenÁa apenas para a visualizaÁ„o do saco endolinf·tico (p=0,01), enquanto que a medida da dist‚ncia V-ES foi o ˙nico par‚metro significante (p=0,03), quando comparados os grupos NM e controle. N„o houve diferenÁa entre as orelhas sintom·ticas e assintom·ticas em nenhum par‚metro avaliado. A visualizaÁ„o do saco endolinf·tico e a medida da dist‚ncia V-ES demonstraram maior sensibilidade (70% e 60%, respectivamente), enquanto que a visualizaÁ„o do ducto endolinf·tico e a dist‚ncia CSP-ES apresentaram maior especificidade (100% e 95%, respectivamente). Conclusıes: A resson‚ncia magnÈtica de ossos temporais identifica indivÌduos com diagnÛstico clÌnico definido de doenÁa de MeniËre em relaÁ„o aos controles, porÈm n„o identifica aqueles com queixas de tonturas sem doenÁa de MeniËre; n„o diferencia orelhas sintom·ticas e assintom·ticas e a visualizaÁ„o do saco endolinf·tico e a medida da dist‚ncia V-ES s„o os par‚metros ˙teis para o diagnÛstico laboratorial da doenÁa de MeniËre. |