Estudo da expressão imuno-histoquímica da quinase do linfoma anaplásico (Alk) em melanoma uveal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Soares, Jacqueline Coblentz [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5060899
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50584
Resumo: Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar a expressão imuno-histoquímica de quinase do linfoma anaplásico (ALK) no melanoma uveal. Métodos: Foram analisados 80 preparados de melanomas uveais humanos, 11 preparados de melanoma uveal em coelhos e 11 preparados de metástases pulmonares em coelhos no Laboratório de Patologia Ocular Henry C. Witelson, Universidade McGill, Montreal, Canadá. Foi realizada imuno-histoquímica automatizada e então criada uma pontuação de acordo com a extensão da coloração obtida. Os casos de MU humano foram classificados de acordo com o tipo celular em fusiforme ou epitelioide. A análise estatística foi feita usando o teste qui-quadrado de Pearson, para determinar se existe diferença de positividade para ALK de acordo com o tipo celular. Considerou-se p<0,005 como estatisticamente significante. Resultados: A reação imuno-histoquímica, nos melanomas uveais humanos, foi positiva em 2 casos do tipo fusiforme e em 13 casos do tipo epitelioide, com diferença estatística significativa (p=0,02) na expressão de ALK entre os dois tipos celulares. Em relação aos casos do modelo animal, houve 100% de positividade para ALK, tanto nos melanomas uveais quanto nas metástases pulmonares. Conclusões: A ALK é expressada na minoria dos olhos humanos com MU, e tem maior expressividade no tipo epitelioide, o mais agressivo. A ALK é fortemente positiva e expressada em todos os melanomas uveais primários e metástases pulmonares neste modelo animal. Esta é a primeira demonstração do ALK como potencial alvo terapêutico em MU humano, principalmente metastático.