Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Frederico Guilherme Freitas Lobão Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-10042023-131421/
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Resumo: |
O melanoma uveal é o câncer intraocular primário mais comum, e corresponde a 85% de todos os melanomas oculares, e até 50% dos pacientes desenvolvem doença metastática. Uma vez detectada a doença metastática, a sobrevida média dos pacientes acometidos é de 6 meses, na ausência de tratamento. Atualmente, não existe um tratamento que aumente a sobrevida global de forma efetiva, devido à alta resistência às terapias. Um dos mecanismos de resistência tumoral ao tratamento seria o microambiente tumoral imunossupressor. Por isso, torna-se necessária a realização de novos estudos que evidenciem fatores com valor preditivo e possibilidades terapêuticas. A enzima indoleamina-2,3 dioxigenase (IDO1) é expressa por alguns tipos celulares e também por células tumorais. A hipótese é que a IDO1 seja regulada pelo melanoma uveal que fornece um mecanismo de imunossupressão que esteja relacionado a um pior prognóstico e resistência aos tratamentos convencionais. A expressão imuno-histoquímica de IDO1 foi avaliada em amostras parafinadas de melanomas uveais provenientes do Serviço de Patologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP e os achados foram correlacionados com as características morfológicas dos tumores e com a ocorrência de metástases/sobrevida dos pacientes. Os resultados obtidos no presente estudo indicam que a IDO1 é expressa apenas por células inflamatórias do microambiente tumoral em variados níveis. Foi observado que a alta densidade de células positivas para IDO1 no microambiente tumoral está associada ao desenvolvimento de metástases, mas não houve correlação com características morfológicas específicas da neoplasia. Esses resultados indicam que a IDO1 pode ser um dos mecanismos-chave para progressão tumoral e resistência às terapias. |