Alusões e lugares-comuns na écloga X de Virgílio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Hanashiro, Deusa Mitiko de Gouvêa [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72365
Resumo: Partindo dos conceitos de arte alusiva e intertextualidade, a presente dissertação versa sobre a écloga X, a última das Bucólicas de Virgílio (70-19 a. C.). Este poema, aparentemente dedicado ao poeta elegíaco Galo (69-26 a. C.), faz com refinamento alexandrino elogios ao ofício da própria arte e à amizade. Sua matéria ainda consiste em outras espécies de amor: a paixão, como doença; o ágape (agápe) como amor universal; o amor homoerótico; o amor à sabedoria (filosofia); e o amor à poesia. Discutimos como a écloga expõe uma lição de poética, certa recusa ao gênero elevado e os contornos dos gêneros bucólico e elegíaco, que se entrelaçam temporariamente em sua tecedura. Buscando explicitar tais aspectos apresentamos uma tradução em prosa da écloga X.