Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Amato, Tatiana de Castro [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11600/41674
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Resumo: |
A maioria dos estudantes começa a beber antes dos 18 anos e uma parcela deles sofre consequências negativas que poderiam ser prevenidas. Porém, o Brasil carece de avaliações cientificas quanto à efetividade e adequação de modelos preventivos voltados para a redução dos riscos do consumo. Assim, este estudo teve por objetivo traduzir, adaptar e avaliar a aceitação do programa SHAHRP (School Health and Alcohol Harm Reduction Project) para escolas particulares, bem como analisar a viabilidade de um futuro estudo clínico randomizado para avaliação de sua efetividade no Brasil. Método: A pesquisa foi dividida em dois estudos. No Estudo 1 (Tradução e adaptação do programa SHAHRP) após a tradução do material, foi realizada a adaptação do conteúdo por meio de grupos focais com estudantes de ensino fundamental e médio e workshop com especialistas brasileiros na área de educação e prevenção sobre drogas. A versão adaptada foi denominada PERAE (Programa de Estímulo à Saúde e Redução de Riscos Associados ao Uso de Álcool Aplicado ao Ambiente Escolar). No Estudo 2 (Estudo de aceitação e viabilidade da primeira fase do programa PERAE) foram utilizados métodos mistos (qualitativos e quantitativos). Para o estudo de viabilidade participaram oito escolas, sendo que 4 escolas tiveram o PERAE implementado por professores (grupo PERAE, N=178) e 4 escolas receberam apenas uma cartilha informativa (grupo controle, N=188). Alunos de oitavo ano, participantes de ambos os grupos, responderam a um questionário estruturado de autopreenchimento na linha de base (T0) e seis meses após o início da intervenção (T1), sobre consumo de álcool, conhecimento, habilidades para tomar decisão, danos/riscos, crenças sobre consequências do consumo de álcool e atitudes. O programa teve sua fidelidade de implementação avaliada. A aceitação foi avaliada ao final, sendo os alunos por questionário de autopreenchimento com questões abertas e os professores por grupo focal. Resultados: O material didático do PERAE foi produzido, adaptado a partir da crítica de especialistas e as situações do material vividas por jovens australianos foi contrastada com o relato de jovens brasileiros. As situações que não faziam parte do contexto brasileiro foram retiradas ou modificadas, bem como foram feitas alterações necessárias no design gráfico. O programa PERAE teve 69,3% das atividades implementadas com fidelidade. Os alunos referiram gostar das atividades interativas e baseadas em suas experiências, os professores consideraram o programa uma ferramenta promissora e ambos aprovaram a abordagem de redução de riscos. Foram levantados indicadores para viabilizar um estudo de efetividade, adequando o tamanho da amostra, o tempo de acompanhamento dos alunos e as medidas relacionadas ao consumo de álcool. Conclusão: Os achados desse estudo evidenciam que a primeira fase do PERAE se mostrou bem aceita entre especialistas brasileiros, alunos e professores de escolas particulares. Foi possível incorporá-la na programação das escolas, com algumas sugestões de adaptações futuras. Os principais indicadores para que seja realizado um estudo de efetividade foram levantados, possibilitando prosseguir com a pesquisa no Brasil |