Reconhecimento de faces em pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gaça, Larissa Botelho [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23261
Resumo: Deficits cognitivos podem ser encontrados em pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial (ELT). Dificuldade para identificacao e reconhecimento de faces pode ser um deles, uma vez que o giro fusiforme, que encontra-se no lobo temporal inferior, esta relacionado a esta funcao. O objetivo do presente estudo foi investigar identificacao e reconhecimento de faces em pacientes com ELT com esclerose hipocampal direita (ELT D) e ELT esquerda (ELT E) em comparacao com sujeitos saudaveis e, caso houvesse deficit, se este estendia-se a demais estimulos visuais, que nao apenas faces. Investigamos tambem o padrao de fixacao ocular nos grupos ELT D, ELT E e contole. Encontramos diferencas no desempenho dos tres grupos em relacao tanto a identificacao quanto ao reconhecimento de faces e, de forma geral, o grupo ELT D apresentou os piores desempenhos nos testes de faces e tambem em teste de identificacao visual para outros estimulos que nao faces. ELT D prejudica tanto o reconhecimento de faces ja conhecidas como a identificacao de faces (prosopagnosia aperceptiva), mas o deficit pode se estender a identificacao de formas. O grupo ELT E tambem apresentou desempenhos significativamente piores do que o grupo controle em um dos testes de reconhecimento de faces, mas ainda assim obteve desempenho mais alto do que o grupo ELT D nas testagens. Nao encontramos diferencas no padrao de fixacao ocular entre os grupos, o que nao nos permite inferir que haja diferenca entre os grupos de pacientes e o grupo saudavel em relacao ao processamento visual de faces