Biópsia de próstata inicial : 12 versus 20 fragmentos : estudo prospectivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Solha, Raphael Sandes [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5662569
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50145
Resumo: Resumo Objetivo: Comparar a taxa de detecção de dois protocolos de biópsia com número de fragmentos diferentes, como forma de abordagem inicial nos pacientes com suspeita de câncer de próstata. Método: Foram incluídos no estudo 196 pacientes encaminhados ao Setor de Intervenção do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal de São Paulo para a realização da primeira biópsia de próstata, com PSA menor ou igual a 20 ng/ml. Os pacientes foram randomizados em dois grupos, um com um protocolo de biópsia de 12 fragmentos e outro com um protocolo de 20 fragmentos. A análise estatística comparou a taxa de detecção geral de cânceres, bem como a taxa de detecção de cânceres clinicamente insignificantes e o grau de agressividade dos cânceres detectados entre os dois grupos, correlacionando-os com o volume prostático, o PSA e a idade dos pacientes. Uma revisão sistemática com meta-análise foi realizada a fim de confrontar os nossos achados com a literatura disponível. Resultados: Dos 105 pacientes incluídos no grupo de 12 fragmentos, 46 (43,81%) tiveram a biópsia positiva e dos 91 pacientes do grupo de 20 fragmentos 40 (44,25%) foram detectados com câncer de próstata. A mediana do escore de Gleason foi igual a 7 nos dois grupos. Não houve diferença significativa na taxa de detecção de cânceres insignificantes (6,66 vs 5,49%; p = 0,415). Não encontramos subgrupos baseados no PSA, no volume prostático ou na idade que se beneficiassem do protocolo de 20 fragmentos. A análise consolidada da revisão sistemática corrobora os nossos achados. Conclusão: Não foi observada uma diferença significativa na taxa de detecção de câncer de próstata entre o protocolo de biópsia com 12 fragmentos e o com 20 fragmentos.