Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Paulo José Gonçalves de
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Orientador(a): |
Figueiredo, André Avarese de
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Banca de defesa: |
Monti, Paulo Ricardo
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Lopes, Humberto Elias
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4068
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Resumo: |
Introdução: O PSA ( antígeno prostático específico ) é a principal ferramenta no rastreamento do Câncer de Próstata. Estudos buscam melhoria no diagnóstico criando combinações do PSA com suas variáveis: PSAlivre/PSAtotal; Densidade do PSA; Velocidade do PSA; associação com a idade do paciente; etnia e hereditariedade para Câncer de Próstata. O diagnóstico do Câncer de Próstata é realizado através da análise do tecido prostático, obtido através da biópsia prostática, guiada por ultrassonografia, sendo considerado o procedimento padrão. O objetivo deste trabalho é avaliar a frequência de Câncer de Próstata em homens: submetidos 18 fragmentos de biópsia prostática e comparar com a positividade se analisados apenas os 12 fragmentos iniciais. Material e método: Entre maio de 2008 a outubro de 2013, foram analisados 216 prontuários de pacientes, submetidos à biópsia prostática com 18 fragmentos, que apresentavam PSAtotal ≥ 2,5ng/ml, PSAlivre/PSAtotal ≤ 19%, densidade PSA ≥ 0,15 ng/ml/cc, com toque retal normal, e ausência de nódulos prostáticos à ultrassonografia transretal. As biópsias prostáticas por agulha foram guiadas por Ultrassonografia transretal e distribuídas da seguinte maneira: 3 fragmentos base direita; 3 fragmentos base esquerda; 3 fragmentos 1/3 médio direito; 3 fragmentos 1/3 médio esquerdo; 3 fragmentos ápice direito e 3 fragmentos ápice esquerdo. Estes foram numerados de 1 a 18 e separados em 2 grupos: grupo 1 com os fragmentos 1 a 12, sendo 2 fragmentos de cada região prostática e o grupo 2 com os fragmentos 13 a 18, sendo 1 fragmento de cada região prostática, cada fragmento foi analisado separadamente. Foi realizada comparação da positividade entre os 18 fragmentos e apenas os 12 iniciais. Os pacientes com diagnóstico de câncer nos 12 fragmentos iniciais foram comparados com aqueles apenas na avaliação de todos os 18 fragmentos com relação aos valores do PSA e volume prostático. Resultados: Foram avaliados 216 homens com idade média de 64 +- 8,0 anos, com extremos de 34 a 90 anos. A incidência de pacientes com Câncer de Próstata em 12 fragmentos foi de 42/216 (19,44%) e em 18 fragmentos a incidência foi de 58/216 (26,85%); com aumento de 38% na capacidade de detecção, o que nos revela 7,45% a mais de tumores. Ao compararmos os pacientes que apresentaram positividade da biópsia já nos 12 primeiros fragmentos (42 pacientes), com aqueles com positividade apenas na avaliação de todos os 18 fragmentos (16 pacientes), verificamos que: os pacientes com positividade apenas com 18 fragmentos apresentaram maior valor de PSA e próstata maiores. O que leva a consideração que pacientes com próstata maiores e maiores valores de PSA se beneficiariam de um maior número de fragmentos. Conclusões: A análise de 18 fragmentos de biópsia de próstata em relação a 12 fragmentos, mostrou aumento de positividade na detecção de câncer de próstata e estes pacientes tiveram benefício com o aumento do número de fragmentos e apresentaram maior PSA e maior volume de próstata. |