Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Rodolfo Magliari de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67256
|
Resumo: |
A relevância e justificativa do presente tema se dá por conta do cenário global, provocado pela pandemia do COVID-19, onde a Educação e as Tecnologias tiveram que se unir. A pandemia acelerou a possibilidade do ensino remoto e semi-presencial e trouxe novos desafios para o professor, especialmente no Ensino da Matemática. Assim, o objetivo é identificar e analisar desafios e soluções tecnológicos apontados/enfrentados no Ensino de Matemática por professores que atuaram com aulas síncronas ou remotas e semi-presenciais no Ensino Médio em contexto pandêmico de COVID-19. Para isso, foi realizado um estudo qualitativo, em duas etapas, utilizando a metodologia explicativa, de modo que facilite o entendimento do cenário desafiador e possibilite a recomendação de soluções assertivas. Na primeira etapa, o instrumento de coleta de dados foi um questionário pré-elaborado por meio da ferramenta Google Forms, para que professores de Matemática do Ensino Médio de todo o Brasil, das redes pública e privada, preenchessem, após se sentirem esclarecidos a respeito da pesquisa, que foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Quarenta e quatro professores responderam ao questionário. Da amostra obtivemos que 68,2% buscaram uma formação continuada após a formação inicial em cursos de pós-graduação. 52,3% dos participantes apresentaram uma experiência positiva ao ensinar Matemática de forma remota e semi-presencial. 59,1% dos participantes já utilizavam tecnologias nas aulas antes da pandemia (de forma regular e contínua), porém desafios existiram no processo. Os aprofundamos na segunda etapa, em que participaram cinco dos professores da primeira etapa, em uma entrevista semi-estruturada via Google Meet, verificamos que as principais dificuldades foram o acesso à internet, o conhecimento das tecnologias disponíveis, a ausência de treinamento com as tecnologias e a comunicação com os alunos. A partir da pesquisa realizada, é possível apontar que apesar de mais da metade dos participantes terem formação continuada, utilizarem tecnologias em sala de aula desde antes da pandemia e terem boa experiência com o ensino remoto e semi-presencial, as dificuldades enfrentadas, como o acesso à internet de qualidade, formação continuada com as tecnologias, principalmente com as específicas para o Ensino de Matemática e recursos tecnológicos, poderiam ter sido amenizadas se os docentes tivessem mais apoio de políticas públicas e das instituições de ensino. |