SPLENDIDA PECCATA: esboço de uma definição de virtude a partir da De Civitate Dei de Santo Agostinho.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gurgel, Rodrigo Otávio Gomes Pereira do Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62568
Resumo: Este trabalho aborda o problema da virtude na obra de Santo Agostinho a partir da De Civitate Dei, especialmente a partir da aparente contradição entre exaltar as virtudes romanas e condená-las como inexistentes e pecaminosas em si mesmas, e tem como objetivo principal responder sobre a possibilidade ou não de que os pagãos tenham virtudes verdadeiras para Santo Agostinho. Consulta-se também outras obras do Santo, em especial o De Musica e o De Sermone Domini in Monte. Considera-se no fim que as virtudes dos pagãos não são verdadeiras no sentido de serem iguais às virtudes cristãs, visto que são motivadas por pecados e não atendem ao critério teleológico necessário para Agostinho, mas são boas, já que vêm de Deus e que é melhor ser virtuoso como os pagãos do que não o ser. Averígua-se também que, para Agostinho, há uma escala entre as possíveis formas de ser virtuoso.