O conceito de virtude no jovem Agostinho : evolução ou revolução?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Reis, émilien Vilas Boas
Orientador(a): Pich, Roberto Hofmeister lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2858
Resumo: Este trabalho é uma pesquisa sobre o conceito de virtude no pensamento do jovem Agostinho. Na verdade, quer achar uma teoria da virtude, que se encontra de forma esparsa pelas obras analisadas. Assim, as obras de Agostinho analisadas compreendem o período entre sua pós-conversão ao cristianismo no ano de 386, em que escreve os diálogos de Cassicíaco, até o ano de 388, no qual escreve o Livro I do De Libero Arbitrio e o De Moribus Ecclesiae Catholicae et De Moribus Ecclesiae Manichaeorum. O texto procura verificar como o conceito de vitude surge no pensamento de Agostinho, trazendo muitas concepções do pensamento anterior, principalmente dos estóicos e neoplatónicos, mas que, após a descoberta da faculdade da vontade no De Libero Arbitrio Livro I, e a associação desta com a virtude, passa a ser considerado diferentemente por Agostinho. Levando em consideração as descobertas do De Libero Arbitrio Livro I na análise do De Moribus Ecclesiae Catholicae et De Moribus Ecclesiae Manichaeorum, mostrar-se-á a associação do conceito de virtude ao conceito de amor, e uma nova mudança em relação ao conceito de virtude.