Análise quantitativa da deformação miocárdica (strain) por ressonância magnética cardíaca em pacientes tratados com antraciclinas e transplantados renais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barbosa, Maurício Fregonesi [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/63569
Resumo: Objetivos: Determinar se as taxas de deformação diastólica do ventrículo esquerdo (VE) medidas por ressonância magnética cardíaca feature-tracking (RMC-FT) estão reduzidas em adultos sobreviventes de linfoma não Hodgkin e analisar associações com a dose acumulada de antraciclinas, parâmetros de função sistólica e características do tecido miocárdico; analisar alterações da deformação global longitudinal (SGL) do VE medida por RMC-FT após o transplante renal e estudar associações entre o SGL, remodelamento reverso e características do tecido miocárdico. Métodos e Resultados: para testar cada um dos objetivos foram realizados estudos que resultaram em dois artigos científicos. O primeiro, “Characterization of subclinical diastolic dysfunction by cardiac magnetic resonance feature-tracking in adult survivors of non- Hodgkin lymphoma treated with anthracyclines”, foi publicado na revista BMC Cardiovascular Disorders em abril de 2021 e o segundo, “Feature-tracking cardiac magnetic resonance left ventricular global longitudinal strain improves 6 months after kidney transplantation associated with reverse remodeling, not myocardial tissue characteristics”, foi publicado na revista The International Journal of Cardiovascular Imaging em maio de 2021. Conclusões: A taxa de deformação diastólica inicial (SRGD-E) do VE medida por RMC-FT está reduzida tardiamente após a quimioterapia com antraciclinas em adultos sobreviventes de linfoma não Hodgkin. A redução do SRGD-E foi associada à maior dose acumulada de antraciclina e à redução de parâmetros da função sistólica. Não houve correlação entre o SRGD-E e as características do tecido miocárdico; o SGL do VE medido por RMC-FT aumenta 6 meses após o transplante renal, associado ao remodelamento reverso, não às características do tecido miocárdico.