As simbologias da morte e do luto em A desumanização, de Valter Hugo Mãe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Duarte, Talytha Cristine Ribeiro [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71553
Resumo: A literatura contemporânea aborda assuntos dos mais diversos e constantemente busca representar temas intrínsecos à realidade humana em sua composição, de modo que é essencial seu estudo para a compreensão de aspectos culturais e sociais. A presente pesquisa tem como objetivo central analisar a forma como é utilizada a linguagem simbólica no romance A desumanização (2017), do autor português contemporâneo Valter Hugo Mãe, buscando entender a simbologia como estratégia narrativa representativa na construção da obra, bem como a construção do conceito de “desumanização” trabalhado no romance. Para tanto, foram selecionados os símbolos relacionados à morte da personagem Sigridur e ao consequente luto de sua irmã gêmea, a narradora protagonista Halldora, sendo eles: a criança plantada, as crianças-bonsai e as crianças-espelho. Como percurso metodológico, foram levantados estudos que compreendem o fenômeno da morte dentro da cultura ocidental, com especial atenção às tradições judaico-cristãs e nórdicas, além de autores que trabalham o conceito de simbologia e sua construção de sentido na literatura. Por fim, foi discutido o conceito social de “desumanização” e sua aplicação na obra.