Práticas corporais e atividades físicas no contexto da Atenção Básica de Saúde do SUS: estratégias de prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Tony Anderson [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71285
Resumo: Objetivo: Descrever o panorama atual da oferta de práticas corporais e atividades físicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e avaliar o impacto da utilização dessas iniciativas, realizadas especificamente por profissionais de Educação Física, como estratégia para lidar com doenças crônicas não transmissíveis Métodos: Estudo quantitativo, ecológico-observacional e descritivo que utilizou dados secundários, como Monitoramento do Programa Academia da Saúde 2015 a 2019, Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica de Saúde (Sisab) de 2013 a 2023, Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019, Sistema de Vigilância de Fatores de Riscos e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2008 a 2023, exceto 2022. Os dados foram organizados em planilhas eletrônicas para registro e sistematização por unidade da Federação e analisados por regiões geográficas para obtenção de frequência relativa das variáveis. Resultados: As regiões Nordeste e Sudeste apresentaram o maior número de municípios habilitados para o Programa Academia da Saúde: 3.733 e 3.129 de 2015 a 2017, respectivamente. As obras concluídas diminuíram, e os gastos com reparos e compras de materiais se mantiveram iguais. Idosos e adultos compõem a maioria dos participantes, e as atividades mais praticadas são as práticas corporais, educação em saúde, em turnos matutinos e vespertinos. Quanto ao número de indivíduos suficientemente ativos no país, verificou-se aumento, com redução da quantidade de insuficientemente ativos. O estudo mostrou que quanto maior o nível de instrução, maior a prática de atividade física no domínio lazer e quanto maior a idade, menor a prática de atividades físicas. Já em relação às doenças crônicas não transmissíveis, as pesquisas analisadas demonstraram aumento ao longo dos anos. Conclusões: Tal cenário sinaliza avanços positivos quanto à oferta de práticas corporais e atividades físicas e à quantidade de indivíduos suficientemente ativos, embora tenha aumentado a incidência de doenças crônicas. Portanto, o caminho à frente na saúde pública, especialmente no combate a esses males, é longo e desafiador.