Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fontanesi Gomes, Francisco [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62414
|
Resumo: |
Esta dissertação apresenta uma pesquisa sobre o pintor espanhol Francisco de Goya y Lucientes (1746-1828) e seus retratos de membros da família real espanhola do final do século XVIII e início do XIX. Os retratos escolhidos como objetos de estudo desta dissertação foram Carlos IV, cazador (1799, Palácio Real de Madrid), La reina Maria Luísa a caballo (1799, Museo Nacional del Prado) e La familia de Carlos IV (1800, Museo Nacional del Prado). O intuito foi compreender como estes três retratos produzidos por Goya entre os anos 1799 e 1800 fazem parte de um processo de tentativa de reconstrução da imagem dos reis espanhóis Carlos IV e Maria Luísa de Parma e dos membros da família. Esta dissertação teve como inspiração inicial a obra de Ernst H. Gombrich, A História da Arte, na qual o Historiador da Arte cita alguns retratos que Goya produziu da família real espanhola como repletos de feiura e nada convencionais. Esta visão sempre esteve dominante e abriu caminho para que muitos afirmassem que o artista aragonês estaria “zombando” da família real através dos traços de feiura que dava aos seus rostos. O objetivo desta dissertação é exatamente explorar estes retratos por um ângulo diferente, pensando menos na intenção de zombaria e mais na representação de seus patronos a partir de diversos elementos, centrando igualmente esta reflexão no chamado retrato de Estado Pós-Revolução Francesa na virada do século XVIII para o XIX. Para tanto, foi feito um apanhado de tratadistas e teóricos do retrato na península e Ibérica e na Europa, para compreender as teorias do retrato de Estado presente na Espanha. Também foi feita uma análise detalhada de cada quadro, ao mesmo tempo que foi resgatada uma tradição retratística na Espanha e na Europa que tivesse servido de modelo para o artista e para seus comitentes. |