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A escolha da psiquiatria como carreira pelo sexto ano médico: revisão crítica no Brasil e no mundo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Fernandes, Rubens Luis Folchini [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2619461
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48860
Resumo: Introdução: Existe baixa taxa de especialização em Psiquiatria no mundo, paralelamente à crescente demanda dos transtornos mentais na população. Portanto, torna-se foco de entendimento o fenômeno da escolha pela especialidade. Objetivos: A) Principal: realizar estudo de revisão sobre o contexto da Psiquiatria no Brasil e analisar os fatores influentes para escolha desta especialidade pelos estudantes do sexto ano médico; B) Específicos: (1) fornecer dados nacionais para estudo mundial sobre o tema e (2) realizar descrição preliminar dos dados coletados para o estudo multicêntrico. Métodos: Realizada revisão narrativa da literatura com os termos ?escolha da Psiquiatria?, ?ensino de Psiquiatria no Brasil? e ?escolha especialidade médica?; e realizado um estudo transversal multicêntrico com aplicação de escala padronizada para alunos no ultimo ano de formação médica sobre motivos da escolha da Psiquiatria. Resultados: Os resultados foram apresentados em dois artigos científicos, o primeiro, de revisão, no qual se encontrou uma baixa taxa de psiquiatras no Brasil (3.3/100.000 habitantes) em relação ao preconizado pela Organização Mundial de Saúde, distribuídos irregularmente pelo território nacional; escolher a carreira em psiquiatria foi resultado de variáveis que incluíram fatores pessoais (aspirações e tendências), culturais (estigma), institucionais (contato com a especialidade em cursos de graduação) e as perspectivas de carreira (estrutura de atendimento, oportunidades de pós-graduação e salários). O segundo artigo, com dados mundiais (incluindo dados de 12 alunos de 6º ano no Brasil), mostrou que 4,5% de estudantes decidiram pela Psiquiatria. Associaram-se a essa decisão: sexo feminino, experiências pessoais com doenças mentais e físicas, atitudes positivas em relação à Psiquiatria, participação em ligas ou estágio eletivos na área, contato com paciente agudo e sentir-se responsável nos estágios. Qualidade e número de estágios associaram-se a altos escores na escala de atitudes em Psiquiatria (ATP-18). Por fim, a descrição da amostra nacional foi apresentada, sendo que apenas dois dos 12 alunos mostravam interesse em fazer Psiquiatria.