Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Santos, Kennedy Maia dos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22265
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo verificar a existencia de associacao entre o grau de atividade fisica e a presenca de sindrome metabolica (SM) entre indigenas Khisedje com 20 anos ou mais. Por meio de abordagem epidemiologica do tipo transversal, foram avaliados individuos Khisedje, do Parque Indigena do Xingu, Brasil. Formularios (dados sociodemograficos), testes (resistencia cardiorrespiratoria, forca e resistencia muscular, flexibilidade e nivel de atividade fisica segundo o numero de passos/dia utilizando o pedometro) e analise de material biologico (glicose e lipoproteinas sericas) foram utilizados para obtencao das informacoes de interesse. A existencia de associacao entre atividade fisica e a presenca de SM foi avaliada pela estatistica qui-quadrado (p < 0,05) e pelas razoes de prevalencias (por ponto e por intervalo com 95% de confianca) brutas e ajustadas. Empregou-se, na comparacao dos valores medios das variaveis biologicas segundo sexo ou idade, o teste t de Student. No teste de resistencia cardiorrespiratoria, 90,7% dos sujeitos apresentaram desempenho bom ou excelente; no de flexibilidade, 98,7% obtiveram desempenho excelente. Quanto ao numero de passos/dia, 70,0% foram classificados como ativos ou muito ativos. Nos testes de flexao do braco e do tronco, 50,6% e 33,3% foram classificados com desempenho acima da media ou excelente, respectivamente. No teste de impulso horizontal, 1,1% obtiveram desempenho bom. A prevalencia de SM foi de 27,8%, sendo maior entre as mulheres e entre os sujeitos das faixas etarias de 39 u 49 anos e ≥ 50 anos, quando comparado com a faixa etaria de 20 u 29 anos. A frequencia de SM tambem foi maior entre aqueles que tiveram desempenho fraco ou regular no teste de resistencia cardiorrespiratoria (RP= 2,52; IC95%: 1,26 u 5,03) e entre os classificados como obaixo ativo ou sedentarioo na avaliacao do nivel de atividade fisica segundo o numero de passos/dia; esta ultima associacao perdeu a significancia estatistica quando ajustada por sexo e idade. Medias menores no teste de impulso horizontal foram identificadas entre os sujeitos com SM quando comparados aos indigenas sem essa condicao. Com excecao do teste de forca explosiva de membros inferiores (impulso horizontal), os Khisedje apresentaram desempenho satisfatorio nos testes fisicos. O pior desempenho nos testes fisicos associou-se a presenca de SM, indicando a necessidade de maior vigilancia no controle e prevencao dos fatores de risco que compoe a SM |