Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Priscila Rodrigues da [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62708
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Resumo: |
Objetivo: Apontar, através de uma revisão integrativa, a associação dos fatores socioeconômicos, como por exemplo; renda, idade, sexo/gênero, cor/raça, escolaridade e saneamento básico, em relação ao acesso e consumo de alimentos saudáveis, distribuição espacial de estabelecimentos de venda de alimentos saudáveis e distribuição espacial do excesso de peso e locais para a prática de atividade física. Métodos: Realizou consulta nas bases de dados: Pubmed, Scielo e Plataforma Capes, entre os dias 05 e 13 de julho 2021. Os descritores foram; fatores socioeconômicos, fatores sociodemográficos, ambiente alimentar, deserto alimentar, pântano alimentar e ambiente obesogênico. Foram pesquisadas produções que tiveram como objeto de estudo o Brasil, independentemente do local de publicação, disponível nas plataformas gratuitamente, porém em formato de artigo, que comtemplando o período de janeiro de 2010 a dezembro de 2019, nos idiomas português, inglês e espanhol, e que tratassem da temática “Ambiente Alimentar”, sendo excluídas produções que não atendessem aos critérios de seleção. Resultados: Após a leitura dos títulos, resumo e palavras chaves, e aplicando os critérios de inclusão e exclusão, foi permitido a inclusão de 42 artigos. Nestes artigos, os resultados apontaram que a renda, a escolaridade, idade e sexo, estão associados ao ambiente alimentar. Os fatores socioeconômicos produzem efeitos sobre os hábitos alimentares, sobre o acesso a alimentação saudável. De acordo com os resultados incluídos na revisão, populações que vivem em bairros periféricos, são mais vulneráveis porque estão cercados por pântanos alimentares e desertos alimentares, contribuindo assim para a prevalência da obesidade. Os resultados também sugerem que entre homens e mulheres, e entre brancos, negros e pardos, as mulheres, os negros e pardos, são os que mais sofrem desigualdade quanto ao acesso ao ambiente alimentar saudável e locais para a prática de atividades físicas e lazer. Conclusão: Os fatores socioeconômicos associam-se fortemente ao acesso, hábito e consumo de alimentos saudáveis, bem como na distribuição espacial de estabelecimentos de venda de alimentos saudáveis, na distribuição espacial do excesso de peso e no acesso aos locais de práticas de atividade física. Desta maneira se faz necessário intervenções dirigidas, investimentos em políticas públicas para combater a insegurança alimentar e injustiça social. |