Relação entre habilidades de decodificação em leitura e espessura cortical em uma população não clínica de escolares de 7 a 10 anos de idade
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2575380 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47684 |
Resumo: | A leitura é um processo complexo que envolve a capacidade de acessar o sistema de linguagem a partir de estímulos visuais e demanda um aprendizado de associação das letras com os sons da fala. O envolvimento de diversas áreas cerebrais para realização dessas atividades tem sido objeto de várias e importantes pesquisas nas últimas décadas. Objetivos: O presente estudo tem como proposta principal analisar uma amostra de estudantes brasileiros de 6,96 a 9,9 anos de idade, submetidos ao Teste de Desempenho Escolar (TDE), em seu componente de desempenho de leitura, e exames de ressonância magnética estrutural (RM) para avaliar a integridade anatômica da área de Broca em uma população não clínica de crianças classificadas como bons leitores ou como maus leitores. Método: Para tanto, uma amostra de 137 indivíduos, de ambos os gêneros, monolíngües, falantes nativos de português, destros e sem diagnóstico prévio de deficiência relacionada ao desenvolvimento de linguagem e risco ou doença psiquiátrica, e QI estimado > 70. Resultados: Nossos resultados mostram que o grupo de crianças classificadas como maus leitores apresentou uma redução volumétrica, sem apresentar diferenças de espessura cortical, nas regiões do pars triangularis e pars opercularis, sub-regiões da área de Broca, quando comparado com o grupo classificado como bons leitores. Conclusão: Embora haja a necessidade de se interpretar os resultados levando-se em conta que a faixa etária da amostra encontra-se em um período sensível e intenso de remodelagem cortical os presentes achados sugerem que reduções volumétricas na área de Broca estão associadas a um fraco desempenho em tarefas de decodificação no processo de leitura. |