Avaliação dos efeitos das ondas de choque nos glicosaminoglicanos sulfatados e ácido hialurônico na regeneração óssea em fêmures de ratos submetidos à perfuração cirúrgica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Paulo Roberto Dias dos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39227
Resumo: Introdução: As ondas de choque têm sido utilizadas para estimular a regeneração óssea em pacientes com retardo de consolidação nas fraturas. Dentre as estruturas envolvidas na osteogênese, a matriz extracelular, composta de glicosaminoglicanos (GAGs), tem um papel fundamental. Objetivo: Distinguir e quantificar os glicosaminoglicanos sulfatados e ácido hialurônico (AH) de fêmures de ratos, após perfuração óssea e aplicação de ondas de choque. Métodos: A amostra foi constituída de 50 ratos machos da linhagem Wistar, com três meses de idade e cerca de 300 gramas de peso. Os animais foram divididos em dois grupos e submetidos à cirurgia com perfuração óssea de dois milímetros, associado ou não a aplicação de ondas de choque, sendo feito eutanásia no terceiro, sétimo, 14o, 21o e 28o dias. A análise dos glicosaminoglicanos foi realizada pela eletroforese em gel de agarose, densitometria das bandas de migração e pelo teste ELISA-like. Resultados: Houve aumento significativo dos valores dos glicosaminoglicanos sulfatados no período de três a 28 dias com predominância do condroitim sulfato. O ácido hialurônico, no terceiro dia de sacrifício, mostrou aumento significativo no grupo submetido às ondas de choque em relação ao grupo controle. Conclusão: A aplicação de ondas de choque em fêmures perfurados de ratos estimularam a expressão de glicosaminoglicanos sulfatados durante a reparação óssea e a expressão do ácido hialurônico, no grupo três dias, em relação ao grupo controle.