Taxa de transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana e fatores de risco em serviço especializado
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1621047 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46990 |
Resumo: | Conhecer a taxa de transmissão vertical do HIV no Hospital Universitário de Santa Maria no Estado do Rio Grande do Sul e delinear os fatores de risco implicados na transmissão vertical nas crianças expostas ao HIV. Método: Estudo transversal de 198 casos de feto/criança exposta ao HIV durante a gestação. O instrumento de pesquisa foi elaborado com base nas variáveis: sociodemográficas; exposição materna ao HIV; período gestacional; intercorrências durante a gestação; manejo durante o parto; e cuidados com a criança exposta ao HIV. Critérios de inclusão: fichas de notificação/investigação e prontuários clínicos das gestantes HIV e de suas crianças expostas ao HIV. Critérios de exclusão: todos os abortos e natimortos das gestantes HIV registrados no período de 2008 a 2012. A pesquisa foi guiada pela questão: Quais foram os fatores de risco para a transmissão vertical HIV e sua taxa? A coleta dos dados ocorreu de julho a dezembro de 2013. Os dados foram processados de forma eletrônica, a partir da construção de um banco de dados com base no software Epi Info, versão 7.0, e submetidos à análise estatística. Resultados: A taxa de transmissão vertical foi de 2,4%, três crianças foram infectadas por transmissão vertical do HIV. Os fatores associados foram: a inclusão da notificação tardia das gestações; não uso da terapia antirretroviral durante a gestação; não realização de pré-natal; a não realização de exames de detecção de carga viral e contagem de células TCD4+; e intercorrências obstétricas e clínicas maternas. No entanto, o fator de risco com significância estatística foi o uso de drogas injetáveis ilícitas pelas gestantes. Conclusão: Evidenciou-se uma taxa de transmissão vertical do HIV acima de 1%, i.e., superior à recomendada pelo Ministério da Saúde do Brasil. Este resultado evidência a necessidade de melhorar o controle das ações de profilaxia da transmissão do HIV em gestantes no pré-natal, pré-parto, parto, puerpério e nas crianças expostas, desde a qualidade das informações na notificação até o desfecho do caso. |