Análise funcional de antígenos câncer/testículo em glioblastoma
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=89837 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48209 |
Resumo: | O glioblastoma (GBM), astrocitoma grau IV OMS, é o tumor cerebral primário maligno mais frequente em adultos e altamente resistente à terapia. Nos últimos anos, estudos clínicos tiveram apenas resultados marginais de sucesso terapêutico nos casos de GBM, havendo apenas um discreto aumento da sobrevida em uma pequena fração de pacientes. Visto o prognóstico desfavorável quanto aos tratamentos disponíveis atualmente, novas condutas terapêuticas são necessárias. Uma abordagem atrativa é o emprego de antígenos tumorais como alvos específicos visando estimular o sistema imune do paciente, um pré-requisito para o sucesso dessas estratégias é a existência de antígenos, exclusivamente ou preferencialmente expressos em tecidos malignos quando comparados com tecidos normais. Antígenos câncer-testículo (CTA) são considerados como potenciais candidatos a este tipo de abordagem, uma vez que são expressos em vários tumores e sua expressão em tecidos normais está limitada às células germinativas do testículo e às células trofoblásticas. Um estudo prévio realizado em nosso laboratório demonstrou que quatro CTAs (ACTL8 CTCFL, OIP5 e XAGE3) estão frequentemente expressos em GBM e a presença destes CTAs pode ser útil como fator prognóstico para os portadores desta malignidade. No presente estudo demonstramos que a metilação do DNA tem papel importante na regulação da expressão destes genes. Também descrevemos a participação do OIP5 no processo de carcinogênese, no qual a partir de seu silenciamento em linhagens de GBM observamos uma significante diminuição da apoptose em relação às linhagens controles, ou seja a ausência do gene conferiu uma maior resistência à morte celular. Ainda a inibição do OIP5 levou a um aumento significativo da população sub-G1 do ciclo celular em relação à linhagem selvagem, sugerindo que este possa estar envolvido com a regulação do ciclo celular. |