Tradução para a língua portuguesa, adaptação cultural e validação da Escala de Braden Q

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Maia, Ana Claudia Amoroso Ribeiro de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23823
Resumo: INTRODUÇÃO: A úlcera por pressão (UP) é tema importante na área da saúde, por sua complexidade, que pode ser agravada por infecções que aumentam o tempo de internação e os custos do tratamento. A Escala de Braden foi adaptada para o uso pediátrico por Curley et al em 2004, utilizando os fatores de risco específicos em desenvolver UP em crianças. Esta Escala foi denominada Escala de Braden Q. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi traduzir para a língua portuguesa, adaptar ao contexto cultural brasileiro e testar as propriedades de medidas, reprodutibilidade e validade, da Escala de Braden Q. MÉTODOS: O questionário foi traduzido e adaptado de acordo com metodologia aceita internacionalmente. Foi realizada tradução e tradução reversa do instrumento, intercaladas de revisões feitas por comitê multisciplinar. Na fase de adaptação cultural, três grupos de dez enfermeiras avaliaram a Escala de Braden Q até ter entendimento integral da Escala. Na validação da reprodutividade, outras duas enfermeiras aplicaram a Escala de Braden Q em crianças internadas na UTI em tempos diferentes, sendo que a primeira enfermeira avaliou em segundo momento. Na análise estatística, para testar a consistência interna da escala, foi calculado o Alpha de Crombach e, para testar a reprodutividade, o teste intraclasse e a correlação de Spearman. xiii Resumo RESULTADOS: No processo de tradução e retrotradução, não houve diferença nas escalas feitas pelos diferentes tradutores. Na adaptação cultural realizada pelas 30 enfermeiras, todos os itens da escala foram considerados relevantes, a consistência interna testada pelo Alpha de Crombach foi de 0,936 e a correlação intraclasse da reprodutividade intra-observador foi de 0,995 e da reprodutividade inter-observador foi de 0,998, ambas apontadas como excelentes quanto à reprodutividade. CONCLUSÃO: A Escala de Braden Q foi traduzida e adaptada com sucesso, demonstrando ser válida e reprodutível.