Laboratório de comunicação: a percepção sobre a relevância do estudo da comunicação para os alunos do 2° ano de medicina da UNIFESP
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2881110 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47248 |
Resumo: | Introdução: A questão da inter-relação médico-paciente permanece um importante objeto de estudo no campo das Ciências Humanas, Sociais e da Saúde. O emprego de técnicas de dramatização apresenta-se como possível instrumento na educação médica para o aprendizado da relação médico-paciente. Os efeitos destas técnicas nos alunos e sua real eficácia para o profissional futuro, ainda permanecem com divergências de opiniões. Objetivo: compreender a percepção alunos do 2º ano de Medicina sobre o aprendizado das práticas do Laboratório de Comunicação ministradas pela disciplina de Psicologia Médica da UNIFESP. Metodologia: Pesquisa qualitativa ? estudo de caso, entrevistas individuais semiestruturadas envolvendo 28 alunos. Método utilizado para o tratamento dos dados foi a Análise de Conteúdo: Temático-Categorial, segundo Bardin em 2011. Resultados: Emergiram quatro categorias. A primeira delas foi sobre a percepção dos alunos sobre a dinâmica do Laboratório de Comunicação: dissociação entre teoria-prática, a importância da comunicação na relação médico-paciente de forma humanizada, participação de todos os alunos e visão integrada do cuidado. A segunda refere-se sobre as repercussões emocionais dos alunos a partir da vivência no Laboratório de comunicação: experiências prazerosas e desprazerosas. Na terceira categoria destacam-se as expectativas dos alunos em relação ao futuro profissional: saúde do médico, motivações e desmotivações; comunicação na relação médico-paciente, abordagem biopsicossocial; sistema de saúde público e privado. A quarta categoria destina-se as novas propostas dos alunos sobre o Laboratório de Comunicação: rever a pontualidade e freqüência dos alunos, local, número de dramatizações e filmagens, carga horária da disciplina e currículo médico. Conclusões: Segundo as percepções dos alunos a importância da reflexão sobre a comunicação médico-paciente deve acompanhar toda graduação. O processo de dramatização é um instrumento de experiência de sensações prazerosas ou não, mas que pode colaborar na preparação dos alunos na relação futura com os pacientes. Ocorreu uma preferência na discussão de casos reais, se possível com a participação de médicos formados, em relação à discussão somente de casos fictícios. Há ansiedade pelo futuro profissional dentro do atual sistema de saúde. |