Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Priolli, Denise Gonçalves [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21382
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Resumo: |
Objetivo: Relacionar o nível sérico e o conteúdo tecidual do antígeno carcinoembrionário (CEA) no carcinoma colorretal, correlacionado-os aos aspectos morfológicos e ao estadiamento da neoplasia. Método: Operou-se 45 doentes com carcinoma colorretal extirpável. Determinou-se o nível sérico do CEA, a distribuição e o conteúdo do CEA por estudo imunoistoquímico e por análise de imagem assistida por computador. Classificou-se a imunocoloração de acordo com o padrão de distribuição tecidual, intensidade e capacidade celular de polarização do CEA. Os carcinomas colorretais foram agrupados segundo características morfofuncionais. Analisaram-se as seguintes variáveis: tabagismo, localização e dimensão da lesão colorretal primária, metástase à distância, invasão angioneural, infiltração parietal, comprometimento linfonodal, tipo histológico, grau de diferenciação celular, distribuição, conteúdo tecidual e capacidade celular de polarização do CEA. As lesões foram estadiadas pelas classificações de Dukes, Astler-Coller e TNM. Resultados: O nível sérico do CEA foi mais elevado nos carcinomas colorretais com invasão angiolinfática (p=0,009), na localização citoplasmática do antígeno (p=0,02), nos estádios avançados nas classificações TNM (p=0,003), de Dukes (p=0,03) e de Astler-Coller (p=0,008), com graus progressivos de perda morfofuncional (p=0,04) e da capacidade celular de polarização do CEA (p=0,03), nos diferentes graus de diferenciação celular quando relacionado ao padrão de distribuição celular do CEA (p=0,05) e à capacidade celular de polarização do CEA em carcinomas em estádios iniciais da classificação TNM (p=0,01). A combinação de múltiplas variáveis foi responsável pela elevação dos níveis séricos do CEA, em especial a dimensão da lesão primária, presença de metástase à distância e invasão angioneural (p=0,0001), enquanto nas lesões iniciais, a invasão angioneural e a perda da capacidade celular de polarização do antígeno foram os principais preditores dos níveis séricos do CEA (p=0,003). Conclusões: O conteúdo tecidual do CEA, quantificado por análise de imagem assistida por computador, relacionou-se ao nível sérico do antígeno, ao menor grau de diferenciação celular, e à perda da capacidade celular de polarização do CEA. O nível sérico do CEA elevou-se com a perda da característica morfofuncional, da capacidade celular de polarização do CEA e da diferenciação celular, com a maior dimensão, presença de invasão angioneural, distribuição citoplasmática do antígeno e com os estádios mais avançados das classificações TNM, Dukes e Astler-Coller no carcinoma colorretal. |