Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Paranhos, Mario Luiz da Silva [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/19951
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Resumo: |
O presente estudo, prospectivo, randomizado e controlado, comparando dois grupos de pacientes submetidos a prostatectomia radical por cancer de, prostata foi efetuado comi o objetivo de estudar o valor da reconstrucao do colo vesical com e sem a eversao da mucosa. Foram analisados os indices de esclerose de colo e continencia urinaria, no decorrer dos seis meses subsequentes. Foi estudada tambem a frequencia de extravasamento de urina ao nivel da reconstrucao do colo vesical. Foram incluidos no estudo 100 casos de cancer de prostata com estagio Tlc - T2c, submetidos a prostatectomia radical retropubica pelo mesmo cirurgiao, e o tipo de reconstrucao de colo vesical foi escolhido, por sorteio, durante a cirurgia. No final analisaram-se 95 dos 100 pacientes recrutados, tendo sido excluidos cinco pacientes quer tiveram seu pos-operatorio prejudicada por perda de seguimento ou por nao terem feito a cistografia. Os pacientes foram alocados em dois grupos, submetidos respectivamente a anastomose vesico-uretral com e sem eversao da mucosa vesical Foi realizada uretrocistografia retrograda no quarto dia de pos-operatorio, para verificar a presenca de colecoes ou extravasamento perivesical de urina. Incontinencia urinaria foi definida como a necessidade de uso de mais que um absorvente ao dia, apos a retirada da sonda vesical Avaliacoes clinicas, analisando a ocorrencia de esclerose de colo ou dei incontinencia urinaria, foram feitas 48 horas apos a retirada da sonda vesical , 2 meses e 6 meses apos a intervencao. Dentre os 95 pacientes estudados, 48 e 47 respectivamente, foram incluidos nos grupos com e sem eversao da mucosa vesical. Extravasamento de urina ao nivel da anastomose foi mais frequente no grupo com eversao(33,33 por cento), em comparacao ao grupo sem eversao (21,27 por cento), sendo, contudo, esta diferenca nao significativa. A esclerose de colo foi observada em apenas um caso (1,05 por cento), nao estando relacionada estatisticamente com o tipo de reconstrucao do colo vesical. As taxas de incontinencia urinaria foram as mesmas em ambos os grupos, apos 48 horas de retirada a sonda, dois e seis meses apos a cirurgia. Verificou-se um aumento significativo na proporcao de pacientes aos 2 e 6 meses, comparados a avaliacao inicial. Concluimos que a eversao da mucosa vesical, no momento da anastomose vesico-uretral durante a prostatectomia radical retropudica nao modifica a frequencia de esclerose de colo ou de incontinencia urinaria |