Efeitos aditivos da ventilação não invasiva à hiperóxia sobre a oxigenação cerebral pré frontal durante o exercício dinâmico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica moderada à grave
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=906354 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48476 |
Resumo: | Fundamentação: Alterações (Δ) na oxigenação cerebral (COx) durante o exercício são moduladas pelo acoplamento dinâmico entre a oferta de O2 (fluxo sanguíneo cerebral e conteúdo arterial de O2) e a sua taxa de utilização. A Ventilação nãoinvasiva com pressão positiva (VNI) pode melhorar as respostas hemodinâmicas centrais durante o exercício, melhorando o fluxo sanguíneo cerebral e, desta forma, aumentar a COx em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Objetivo: investigar os efeitos da VNI (pressão inspiratória 16 cmH2O e pressão expiratória final 5 cmH2O) associada a hiperóxia (HiOx, FIO2 = 0,4) contra HiOx isoladamente sobre a COx durante o teste de exercicio incremental máximo em pacientes com DPOC moderada à grave. Métodos: Treze homens com DPOC, levemente hipoxêmicos, não hipercápnicos (VEF1 = 48,8 ± 15,1% previsto) foram randomizados para receber cada intervenção em dias diferentes. A ΔCOx foi determinada continuamente por espectroscopia por raios quasi-infravermelhos (vezes de mudança na HbO2). A saturação da oxihemoglobina foi mensurada por oximetria de pulso (SpO2) e o débito cardíaco (DC) por cardiografia por impedância transtorácica. Resultados: A capacidade máxima de exercício não diferiu entre as intervenções (74 ± 20 W x 78 ± 19 W; p> 0,05). Como esperado, a SpO2 manteve-se estável e semelhante ao longo dos testes (p> 0,05). VNI-HiOx foi associado a maiores incrementos no ΔCOx em níveis sub-máximos de exercício em comparação com HiOx (p <0,05). O DC, em isocarga, foi maior com VNI-HiOx que com a HiOx (2,0 ± 0,5 vs 1,6 ± 0,6 vezes de mudanças, p <0,05). Tal efeito esteve relacionado a maiores variações do volume sistólico (1,5 ± 0,4 vs 1,2 ± 0,4 vezes de mudanças, p <0,05). A área sob a curva de Δ (VNI-HiOx-HiOX) COx foi significativamente (p <0,01) correlacionada com ΔDC (r = 0,82), Δ freqüência cardíaca (r = 0,95) e Δ volume sistólico (r = 0,87) durante HiOx. Conclusões: A VNI proporciona efeito aditivo à HiOx nos incrementos da oxigenação cerebral pré-frontal durante o exercício incremental máximo em pacientes com DPOC. Tal achado relacionou-se com a melhora das respostas hemodinâmicas centrais, sugerindo que o débito cardíaco possa ter papel modulador sobre o fluxo sanguíneo cerebral. Tais efeitos positivos da VNI, entretanto, parecem não ser decisivos para melhorar a capacidade de exercício nesta população de pacientes. |