Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Danilo Moura [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67152
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Resumo: |
Os planos econômicos pelas quais o quadro político português lançou mão durante a segunda metade do século XVIII foram respaldados pela ciência ilustrada, cujas premissas estavam assentadas em gestos pragmáticos e utilitários. Partindo dessa premissa, os naturalistas luso-brasileiros, egressos dos centros de difusão científica daquele período, corroboraram com seus estudos, mormente nos registros memorialísticos, para assegurar as reformas da economia do Reino. Essas transformações, portanto, foram reverberadas na América portuguesa, de modo que a conquista dos seus recursos naturais também foram debruçadas sobre uma metodologia científica. Nesse sentido, o salitre e o ferro entraram na ordem de conquista das riquezas da colônia brasileira, principalmente para os intelectuais que estavam sob a influência de D. Rodrigo de Sousa Coutinho. Para o beneficiamento dos recursos brasileiros, o processo manufatureiro foi proposto por José Vieira Couto, José de Sá Bittencourt e Accioli e Manuel Ferreira da Câmara Bittencourt. Assim sendo, essa dissertação objetivou investigar os movimentos para a instalação de fábricas e manufaturas no Brasil, ainda que em aspectos ensaísticos, para a obtenção do salitre e do ferro nas capitanias de Minas Gerais e da Bahia. Para esta investigação, partimos de uma análise crítica amplo acervo de documentações administrativas oficiais, quais sejam cartas, ofícios, alvarás e das Memórias publicadas pelos naturalistas citados. Entendemos que, embora em grande medida, as fábricas não tenham saído do plano teórico, elas sugerem um momento impar na história da colônia brasileira no sentido promover um projeto de uma indústria química e metalúrgica que estiveram em consonância com os anseios dos atores políticos. |