Estratégias de enfrentamento nas disfonias orgânica e comportamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Vaiano, Thays Christina Garcia [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23142
Resumo: Objetivo: Analisar as estrategias de enfrentamento utilizadas por individuos com diagnostico de disfonia organica e individuos com diagnostico de disfonia de base comportamental. Metodo: Participaram da pesquisa 53 sujeitos divididos em dois grupos: Grupo 1 (G1) formado por 33 pacientes com disfonia organica e Grupo 2 (G2)formado por 20 pacientes com disfonia comportamental. Todos responderam um questionario de identificacao e caracterizacao pessoal, Lista de Sinais e Sintomas de Voz, Protocolo de Estrategias de Enfrentamento das Disfonias u PEED 10, Protocolo Qualidade de Vida em Voz - QVV. Resultados: A auto-avaliacao vocal, o numero de sinais e sintomas e os escores do QVV nao diferenciaram os grupos. Pacientes com disfonia organica utilizam mais estrategias de enfrentamento que sujeitos com disfonia organica (p=0,018). Individuos com disfonia organica (G1) utilizam em primeiro lugar mais estrategias de autocontrole (6,58), seguido de evitacao/passividade (6,27), busca de informacao (5,36) e ressignificacao (3,70), portanto, este grupo faz mais uso de estrategias com foco na emocao. O grupo de individuos com disfonia comportamental (G2) utiliza em primeiro lugar, a estrategia com foco no problema de busca de informacao (5,65), seguida por estrategias com foco na emocao, tais como ressignificacao (4,60), autocontrole (4,50) e evitacao/passividade (1,55). Em ambos grupos pudemos observar que quanto maior o numero de estrategias utilizadas para enfrentar a difonia, melhores os escores do QVV. Conclusao: Individuos com disfonia organica e comportamental usam estrategias de enfrentamento variadas, o primeiro grupo faz mais uso de estrategias com foco na emocao e o segundo, com foco no problema. A quantidade de estrategias de enfrentamento utilizada correlaciona-se positivamente com a qualidade de vida nos aspectos relacionados a voz. O numero e tipo de estrategias utilizadas para enfrentar um disturbio de voz estao relacionados a percepcao do impacto da disfonia na qualidade de vida do paciente