Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Aline Natallia Simões de |
Orientador(a): |
SILVA, Hilton Justino da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38593
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Resumo: |
Nas disfonias comportamentais o próprio uso da voz é o causador da alteração vocal e ela é acompanhada por um desequilíbrio da musculatura laríngea e craniocervical. A estimulação elétrica, além da analgesia, promove melhora da vascularização e auxílio no relaxamento muscular e estudos demonstram resultados favoráveis deste recurso no tratamento de pacientes disfônicos. Este estudo avaliou os efeitos da estimulação elétrica associada a terapia vocal em mulheres com disfonia comportamental. Trata-se de um ensaio clínico cego randomizado, desenvolvido no Hospital Público, com mulheres com disfonia comportamental e aprovação no comitê de ética sob n° 2.796.053. As avaliações realizadas foram a auto percepção vocal por meio do questionário IDV-10, avaliação perceptivo-auditiva e acústica da voz, avaliação da atividade elétrica da musculatura supra e infra-hióidea por meio de eletromiografia de superfície e avaliação da temperatura da região cervical anterior com Termografia Infravermelha no início e fim do tratamento. Os pacientes foram divididos em Grupo Experimental (GE) e Grupo Placebo (GP) e receberam seis sessões de terapia com estimulação elétrica em região laríngea concomitante com a terapia vocal de acordo com o Programa de Integral de Reabilitação Vocal (PIRV). Um total de 17 pacientes fizeram parte do estudo, sendo 8 do GE e 9 do GP. Houve melhora da auto percepção vocal apenas para o grupo placebo, a qualidade vocal não apresentou diferença após o tratamento em ambos os grupos e no grupo experimental houve redução da atividade elétrica da musculatura infra-hióidea, aumento da temperatura da musculatura infra-hióidea direita na emissão da vogal e equilíbrio da distribuição térmica da musculatura extrínseca da laringe após a intervenção. A estimulação elétrica associada a terapia vocal promove redução da atividade elétrica muscular e equilíbrio da temperatura da musculatura extrínseca da laringe sem impacto na qualidade vocal das pacientes com disfonia comportamental. |