Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Matsumoto, Fábio Kenji [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69192
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar a variação da espessura corneana transoperatória de pacientes com ceratocone que foram submetidos ao crosslinking (CXL) corneano. Métodos: Série de casos prospectivos comparativos. Todas as cirurgias foram realizadas no Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo), por um único cirurgião e pelo Protocolo de Dresden modificado: irradiância 3mW/cm2, energia total de 5,4 J/cm2, tempo de embebição de 30 minutos instilando solução de riboflavina 0,1% com veículo de hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) a cada 5 minutos e tempo de radiação com luz ultravioleta tipo A (UVA) por 30 minutos instilando a mesma solução de riboflavina na frequência similar da fase da anterior. Os pacientes foram divididos em três grupos: (A) córnea < 400µm após desepitelização e utilização da solução de riboflavina de 200 miliosmóis (mOsm) com veículo de HPMC, (B) córnea <400µm após desepitelização e utilização da riboflavina de 300mOsm com veículo de HPMC e grupo (C) córnea ≥ 400µm após desepitelização e utilização da riboflavina de 300mOsm com veículo de HPMC (grupo controle). A espessura corneana transoperatória foi medida antes e após a desepitelização, 30 minutos, 45 minutos e 60 minutos. Resultados: No grupo A, foram incluídos 30 pacientes (30 olhos), no grupo B, 19 pacientes (19 olhos) e, no grupo C, 21 pacientes (21 olhos). Utilizou-se STATA 14.0 software (StataCorp LP, College Station, TX, USA) para analisar os dados e equações de estimativas generalizadas para análise estatística. Não houve diferença significante após a remoção do epitélio, porém, em outras fases, como na embebição e na irradiação com UVA, detectou-se diferença estatística do Grupo A em relação ao B e C. Entre os grupos B e C, não houve diferença significativa em nenhuma das etapas do procedimento. O estudo não encontrou correlação da variação da espessura corneana com sexo, idade, paquimetria e Kmáx pré-operatórios. Conclusões: A espessura corneana transoperatória durante o crosslinking varia de acordo com a osmolaridade da riboflavina, não tendo sido encontrado outro fator correlacionado. |