O destino da razão humana: erro e ilusão na Crítica da razão pura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Rodrigo Luna dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72100
Resumo: Esta dissertação propõe a hipótese de que toda a história da filosofia, até a publicação da Crítica da razão pura (1781; 1787), pode ser interpretada como a história de um erro. Se aceitarmos o deslocamento da relação sujeito-objeto produzido pela revolução copernicana, considerada como revolução epistemológica, em um primeiro momento, sobre os limites do conhecimento humano, sobre a divisão dos objetos do conhecimento como coisas em si e como fenômenos, sobre o caráter subjetivo das intuições puras de tempo e espaço e dos conceitos puros do entendimento, então somos levados a concluir que a história da filosofia foi, até as duas últimas decadas do século XVIII, uma história do erro metafísico. Nosso procedimento consiste em analisar certos conceitos fundamentais da Dialética transcendental da Crítica da razão pura, em particular os conceitos de razão, ilusão transcendental e erro metafísico, tema principal desta dissertação. Além das fontes primárias, especialmente da Crítica da razão pura e da Lógica de Jäsche, recorremos a comentadores que se debruçam sobre a noção de ilusão transcendental, como Henry Allison, em Kant’s Transcendental Idealism (ed. rev. 2004), Michelle Grier, em Kant’s Doctrine of Transcendental Illusion (2001), e Markus Willaschek, em Kant on the Sources of Metaphysics (2018). Pretende-se mostrar o caráter central que a Dialética transcendental exerce não apenas na Crítica da razão pura, mas também na concepção kantiana da história da filosofia.