Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Anjos, André Souza dos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71580
|
Resumo: |
Esta pesquisa procurou compreender os significados e os sentidos atribuídos ao cuidado à adolescência e à juventude (A&J) no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) por profissionais de saúde trabalhadores do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) no município de Santos-SP. Para isso, utilizou a abordagem qualitativa, método descritivo, com a seleção de sujeitos voluntários, num total de sete, com atuação profissional no NASF por no mínimo um ano. Para a coleta de dados, utilizamos o método da entrevista semiestruturada e da pesquisa documental, com o cenário da pesquisa sendo a Seção de Apoio à Saúde da Comunidade (SEATESC) vinculada ao Departamento de Atenção Primária à Saúde, na Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Santos. Entre os resultados obtidos, foi possível constatar os desafios do cuidado em saúde à população A&J, por meio do cuidado médico-hegemônico, a insuficiência da gestão da APS em fomentar ações e diretrizes para o cuidado a esse grupo e a sobrecarga de trabalhadores que têm dificuldades em lidar com a rotina do trabalho diário e, consequentemente, em ofertar cuidado a um público que requer maior empenho. A subjetividade dos profissionais interessados em promover ações à A&J se mostrou insuficiente do mesmo modo. Outros desafios identificados no âmbito da APS para atendimento desse público têm relação com os estigmas, o preconceito e a compreensão limitada da adolescência e da juventude por parte desses trabalhadores da saúde e a presença da desigualdade social produzida pela sociedade capitalista. No entanto, pudemos observar como ponto positivo a potência da intersetorialidade, das tecnologias-leve, do apoio matricial, do protagonismo juvenil e da compreensão não naturalizante da adolescência e da juventude. |