Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Morinel, Ieda Cristina |
Orientador(a): |
Blank, Danilo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196897
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Resumo: |
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados em 2008 com o objetivo de ampliar o escopo de ações e resolubilidade da atenção básica, sendo responsáveis pela retaguarda técnica das equipes de saúde da família, compartilhando o cuidado nos territórios. O objetivo deste estudo foi analisar os processos de trabalho do NASF-AB e matriciamento através da visão dos profissionais das equipes de Saúde da Família. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos através de entrevistas semiestruturadas, realizadas com 30 profissionais atuantes nas equipes de saúde da família do município de Santa Cruz do Sul, sendo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas e agentes comunitários de saúde, com pelo menos um ano de atuação em equipe com apoio do NASF-AB. As análises foram realizadas com base nas teorias de Minayo e Bardin, de análise qualitativa e análise de conteúdo, respectivamente, e resultaram em três categorias, que foram acrescidas de subcategorias para melhor entendimento. Verificou-se que os vínculos construídos entre as equipes facilitam o trabalho nos territórios, mas não são de consenso de todos os profissionais. Os processos de trabalho ainda não estão claros a todos os profissionais, pois há algumas categorias que não participam do trabalho conjunto e discussão de casos entre as equipes, dificultando o entendimento sobre o mesmo, e, apesar de muitos referirem a importância do apoio matricial e compartilhamento entre as equipes, alguns ainda referem a necessidade de encaminhamentos e desejo de transferir o cuidado a outro profissional em vez de atuar de forma conjunta. Em relação ao acesso à equipe NASFAB, a maioria dos profissionais refere facilidade, mas ainda existem algumas barreiras a serem vencidas. Concluímos que há a necessidade de todos os profissionais das equipes de saúde da família participarem do cuidado compartilhado com o NASF-AB em seus territórios, bem como ter clareza de seus processos de trabalho, criando espaços de construção coletiva entre as equipes. |