O cuidado de si do enfermeiro intensivista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva Junior, Edson José da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7745417
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59293
Resumo: Introdução: O enfermeiro é um dos profissionais que se destacam no cuidado prestado a outras pessoas. Entretanto, para viabilizar esse cuidado está submetido a um desgastante processo de trabalho, em particular nas Unidades de Terapia Intensiva, o que faz com que muitas vezes se descuide de si mesmo. É necessária a sua compreensão da importância de cuidar de si, pois essa prática possibilita o seu fortalecimento assistencial e gerencial, além do seu desenvolvimento pessoal. Objetivo: conhecer a percepção de enfermeiros de um Centro de Terapia Intensiva sobre o cuidado de si. Método: estudo qualitativo realizado por meio da História Oral Temática. Foram entrevistados treze enfermeiros intensivistas com, no mínimo, um ano de experiência nessa área e que atuavam num hospital universitário da cidade de São Paulo, SP, Brasil. O roteiro foi composto pelas questões norteadoras “Segundo a sua percepção, o que é cuidar de si?” e "Como é a experiência de cuidar de si, sendo enfermeiro numa Unidade de Terapia Intensiva?". Os depoimentos foram transcritos, transcriados e analisados através da Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin. Resultados: emergiram seis categorias: “percepção sobre o cuidado de si para o enfermeiro”, “estratégias utilizadas para cuidar de si mesmo”, “problemas identificados para realizar o cuidado de si”, “repercussões do cuidado de si na saúde do enfermeiro”, “cuidar de si implica em prestar um cuidado mais seguro” e “o cuidado de si e a liderança do enfermeiro intensivista”. Considerações finais: o cuidado de si permite que o enfermeiro se desenvolva pessoal e profissionalmente. Sugere-se aos gestores um redirecionamento da prática que contemple o fortalecimento do enfermeiro como gestor do cuidado e líder da equipe, bem como a inclusão do cuidado de si nos currículos de graduação e pós-graduação em Enfermagem.