Percepção do autocuidado por homens com derivações urinárias: desafios para a prática de enfermagem
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11180 |
Resumo: | Trata-se de um estudo cujo objeto é o homem com derivação urinária permanente e a percepção do autocuidado. Tendo como objetivo geral: compreender a percepção de homens portadores de uma derivação urinária permanente sobre o autocuidado. E como objetivos específicos: identificar a percepção dos homens acerca do autocuidado; analisar a percepção de homens portadores de derivação urinária permanente sobre o autocuidado e discutir o impacto de uma derivação urinária permanente na vida do homem na perspectiva do autocuidado. Estudo descritivo e abordagem qualitativa, com 19 homens com derivações urinárias, a partir de 18 anos que estavam internados na unidade de urologia ou no ambulatório, de uma instituição hospitalar universitária situada no município do Rio de Janeiro. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada e para a análise dos dados foi aplicada a técnica de análise de conteúdo. Através da análise dos dados emergiram duas categorias: percepção dos homens sobre o autocuidado em decorrência da derivação urinária permanente e Os impactos da derivação urinária permanente na vida do homem e a educação em saúde nesse contexto. Os resultados evidenciam uma percepção fragmentada sobre as práticas de autocuidado com a derivação urinária permanente, influenciada principalmente pelo acesso ao conhecimento, pelo contexto cultural e pelos conflitos pessoais vividos. A análise apontou um impacto direto na rotina diária e profissional dos participantes, levando a incertezas, dúvidas e medo. Em relação as ações de cuidados diários realizados aponta-se a forte atuação da companheira, fortalecendo o cuidar feminino. Quanto ao profissional de enfermagem, destaca-se a necessidade de uma assistência qualificada, que vá além das ações tecnicistas e o seu papel no suporte das orientações necessárias ao autocuidado voltado a derivação urinária permanente. Conclui-se que a qualidade de vida do homem portador de uma derivação urinária permanente relaciona-se intimamente com o suporte profissional ofertado, com o relacionamento interpessoal vivido e como ele enfrenta as novas adaptações baseado na sua cultura e no seu contexto socioeconômico. E que a assistência de enfermagem a luz da teoria do autocuidado de Orem, fornece base para um processo de autocuidado bem sucedido e científico, através de orientações necessárias a qualidade de vida desses homens. |