Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Canto-Costa, Marcelo Henrique da Silva [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/18958
|
Resumo: |
A carencia de vitamina D e responsavel por perda de massa ossea, com consequente aumento do risco de fratura. Grande prevalencia de insufiCiência da vitamina D tem sido observada principalmente em idosos o que tem estimulado a realizacao de varios estudos sobre suplementacao da vitamina nestes individuos. Atualmente doses fixas de reposicao sao preconizadas, porem poucas avaliacoes sobre os fatores que influenciam os niveis plasmaticos da 25(OH)D apos suplementacao foram realizadas, o que motivou a realizacao deste estudo. Para analisar a relacao entre a elevacao plasmatica da 25(OH)D apos suplementacao e adiposidade, estudamos um grupo de 42 idosos institucionalizados acima de 65 anos de idade, 31 mulheres (M) e 11 homens (H) com indice de massa corporea variando de 15,62 a 36,68 Kg/m2. Objetivamos, assim, avaliar se ha necessidade de adequacao de dose de colecalciferol para idosos de acordo com sua massa adiposa. Dosagens basais de 25(OH)D, paratormonio (PTH), leptina, marcadores de remodelacao ossea e exames bioquimicos gerais foram realizadas. Aferimos tambem peso, altura, indice de massa corporal e porcentagem de gordura, sendo esta ultima medida por absorciometria por dupla emissao de raio X (DERA). Dividimos os pacientes em tres grupos separados de acordo com suas porcentagens de gordura corporea e fornecemos colecalciferol na dose de 7.000 UI por semana por um periodo de 12 semanas. Verificamos que a elevacao da 25(OH)D plasmatica entre os grupos que receberam suplementacao foi semelhante, com aumento medio de 7,46 ng/mL (p<0,05). Com este aumento conseguimos apenas eleva-los da categoria de insufiCiência de vitamina D para a de hipovitaminose. Foi atingido plato dos niveis de 25(OH)D ja com 6 semanas de tratamento. Nao observamos queda nos niveis de PTH nem dos marcadores de remodelacao ossea (OC e CTX-s) ao longo deste periodo. Este estudo mostrou que ha uma elevada prevalencia de insufiCiência de vitamina D nos idosos desta instituicao e que a massa adiposa nao influenciou a elevacao dos niveis de 25(OH)D apos suplementacao, sugerindo nao haver necessidade de adequacao da dose de colecalciferol baseada em parametros de adiposidade |