Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pace, Maria Clara Martins [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69961
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Resumo: |
Objetivo: Caracterizar a avaliação comportamental e eletrofisiológica do processamento auditivo central, o equilíbrio postural e a habilidade de memória imediata em atletas de alto rendimento com histórico de concussão. Métodos: Trata- se de um estudo observacional transversal realizado na Disciplina de Distúrbio da Audição do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo, após ter sido aprovado pelo comitê de ética institucional. Foram selecionadas atletas profissionais da modalidade rugby, dos gêneros feminino e masculino, adultos, com histórico de traumatismo cranioencefálico leve. Todos foram submetidos à avaliação funcional do equilíbrio postural com o Teste Clínico de Integração Sensorial (Romberg Clássico e Sensibilizado), avaliação comportamental do processamento auditivo com os testes de memória para sons verbais e não-verbais em sequência, localização sonora, testes de fala com ruído branco, testes dicótico de dígitos, teste dicótico consoante-vogal, Random Gap Detection Test e teste de padrão de duração. Por fim, foi realizado o teste eletrofisiológico Frequency Following Response. Além disso, foi enviado via Google forms um questionário com perguntas comparativas (antes e após a prática do rugby) em relação à audição, memória e equilíbrio. Resultados: A amostra foi selecionada no Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo junto ao ambulatório de Medicina Esportiva e ambulatório de Concussões/Neurotrauma do Hospital São Paulo. Participaram da pesquisa 12 atletas, com uma média de prática de rugby de oito anos. Nas respostas do questionário, 18% da amostra relatou ter pouca dificuldade para ouvir em ambientes barulhentos, 72,7% relataram não apresentar desequilíbrio. Na SCAT-5 na etapa de memória imediata tiveram uma pontuação de 11,5. A nota atribuída para audição antes da prática do rugby foi 9 e nota após foi 8. 100% da amostra apresentou equilíbrio postural normal. 100% apresentaram transtorno do processamento auditivo central com pior desempenho nos testes de memória para sons não-verbais, padrão de duração e dicótico consoante-vogal. Nos resultados do teste eletrofisiológico, houve aumento das latências nas ondas D e E em 100% da amostra. Conclusão: Atletas de alto rendimento com histórico de concussões apresentam transtorno de processamento auditivo central, evidenciado tanto na avaliação comportamental como na eletrofisiológica. |